sexta-feira, 2 de outubro de 2009

INDÚSTRIA DO GADO E O G OVERNO BRASILEIRO




Uma investigação de 3 anos do Greenpeace revela como a parceria perversa entre a indústria do gado e o governo brasileiro estão resultando em mais desmatamento, trabalho escravo e invasão de terras indígenas.
Grandes marcas reconhecidas mundialmente, como Adidas, Timberland e Unilever parecem acreditar que seus produtos excluem matéria-prima da Amazônia. A investigação do Greenpeace expõe pela primeira vez como o consumo leviano de matéria-prima está alimentando o desmatamento e, consequentemente, o aquecimento global.

Dados no site  http://www.greenpeace.org/brasil/amazonia/gado

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

ESTUDOS

 A Origem do mal - Entendendo o início de tudo



Na história do Universo nunca houve – nem haverá – traição maior. A criatura que representava a mais magnificente obra de seu Criador ressentiu-se de que sua glória era apenas emprestada, de que o papel que lhe estava destinado era o de tão somente refletir a infinita majestade do Deus que lhe deu o fôlego da vida. Dessa maneira, nasceu no coração de Lúcifer – e, em última análise, no recém-criado universo moral – o desprezível impulso da rebelião. Esse impulso originou a insurreição angélica que foi a mais terrível sedição na história em todos os tempos.


Uma questão preliminar

Por mais importante e original que tenha sido essa rebelião angélica, as Escrituras não incluem um registro específico do evento. No Antigo Testamento, Satanás aparece pela primeira vez no relato da queda de Adão (Gn 3). Ali, no entanto, ele já era o tentador caído que seduziu os primeiros seres humanos ao pecado. Dessa forma, já no início das Escrituras, a queda de Satanás é tratada como fato. Mas, por razões que não são esclarecidas em nenhum lugar, o próprio relato de sua queda está ausente nesse registro.
Ainda assim, o evento é lembrado duas vezes nos escritos dos profetas: por Isaías, em meio a uma inspirada diatribe contra a Babilônia (Is 14.11-23), e, mais tarde, por Ezequiel, quando ele repreende duramente o rei de Tiro (Ez 28.11-19). Essas duas passagens contam-nos a maior parte do que sabemos sobre a queda de Satanás.
Entretanto, aqui temos algumas dificuldades exegéticas. Em ambas as passagens, a menção da rebelião de Lúcifer aparece abruptamente num contexto que não trata, especificamente, de Satanás. Esse fato levou muitos estudiosos da Bíblia a rejeitar a idéia de que as passagens se referem a uma rebelião luciferiana e a insistir que elas focalizam exclusivamente os governantes humanos das nações pagãs às quais são dirigidas.
Apesar disso, é preferível entender que Isaías e Ezequiel propositalmente queriam levar os leitores para além dos crimes de reis humanos, guiando-os até a percepção do grande arquétipo do mal e da rebelião, o próprio Satanás. Essas passagens incluem descrições que, mesmo levando em conta a inclinação ao exagero por parte de governantes da Antiguidade, não poderiam ser atribuídas a qualquer ser humano. O emprego da primeira pessoa do singular (por exemplo: “Eu subirei...”; “exaltarei o meu trono...”; “me assentarei...”) em Isaías 14.13-14 refletiria um nível de ostentação indicativo de insanidade, caso fosse proferido por um mero ser humano, mesmo em se tratando de um dos monarcas pagãos babilônicos, que a si mesmos divinizavam. E qual rei de Tiro poderia ser descrito como “cheio de sabedoria e formosura... Perfeito... nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado...” (Ez 28.12,15)?
Além disso, a Bíblia ensina explicitamente que a perversidade do mundo visível é influenciada e animada por um domínio povoado por espíritos caídos, invisíveis (Dn 10.12-13; Ef 6.12), e que, em sua campanha traiçoeira e condenável de frustrar os propósitos do Deus verdadeiro, esses espíritos maus são dirigidos por Satanás, o “deus deste século” (2 Co 4.4).


É característico dos escritores bíblicos fazer a conexão entre o mundo visível e o invisível, e isso de forma tão abrupta que pega o leitor momentaneamente desprevenido. Quando Pedro expressou seu horror ante o pensamento da morte de Jesus, o Senhor lhe respondeu “Arreda, Satanás!” (Mt 16.23; cf. 4.8-10). De forma semelhante, repentinamente e sem aviso, o profeta Daniel pula de uma descrição profética sobre Antíoco Epifânio (Dn 11.3-35) para uma descrição similar do Anticristo dos tempos do fim (Dn 11.36-45). Antíoco, governante selêucida no período intertestamentário, precede o vilão maior que conturbará a terra nos últimos dias. Um salto abrupto e não-anunciado do mundo político ganancioso, auto-engrandecedor, visível, para o drama arquetípico que se desenrola num mundo invisível aos seres humanos – mas que, apesar de não ser visto, deu origem às atitudes denunciadas nessas passagens –, tal salto não está fora de lugar nas Escrituras.
Finalmente, por trás das conexões feitas nessas duas passagens pode muito bem estar um tema que freqüentemente retorna nas Escrituras. Nos tempos primitivos da Terra após a queda, os rebeldes de Babel estavam determinados a construir “uma cidade e uma torre” (Gn 11.4). A cidade era um centro de atividade comercial, enquanto a torre representava o ponto focal do culto pagão. Essa dupla caracterização do cosmo como expressão de egoísmo (o espírito ganancioso do comercialismo não-santificado) e de rebelião (a busca por ídolos) ressoa ao longo de toda a Palavra de Deus, chegando a um clímax em Apocalipse 17-18, onde anjos que se mantiveram fiéis a Deus anunciam a tão esperada e muito merecida destruição da Babilônia religiosa e comercial.
É instrutivo notar que enquanto todo o trecho de Ezequiel 26-28 repreende severamente a Tiro – o mais importante centro de comércio e de riqueza nos dias desse profeta – Isaías 14 denuncia Babilônia, que representa o centro da falsa religião ao longo de toda a Escritura. Talvez essa caracterização do cosmo caído como “cidade e torre” – tão importante naquilo que a Escritura afirma em relação ao mundo em rebelião contra Deus – ajude a explicar o salto dado pelos profetas nas passagens que consideramos. Quando contemplavam a cultura de seu tempo, que incorporava perfeitamente um elemento do cosmo caído, cada um deles se sentiu compelido pelo Espírito superintendente de Deus a focalizar a rebelião angélica dos tempos primitivos, a qual animava a rebelião humana que estavam denunciando.
Dessa forma, essas duas críticas severas, que identificam os espíritos perversos de cobiça inescrupulosa e rebelião espiritual, ajudam a explicar por que tais espíritos predominam tantas vezes ao longo da história humana. Os textos referidos, ao mesmo tempo, também antecipam a destruição profeticamente narrada em Apocalipse 17 e 18.


A linhagem de Satanás

De Isaías 14 e Ezequiel 28 emerge um quadro relativamente extenso de Satanás antes de sua rebelião.


Sua pessoa: Ele foi o ser mais exaltado de toda a criação (Ez 28.13,15), a mais grandiosa das obras de Deus, um ser celestial radiante, que refletia da maneira mais perfeita o esplendor de seu Criador. Assim, ele apropriadamente era chamado de Lúcifer. Essa palavra vem de uma raiz hebraica que significa “brilhar”, sendo usada unicamente como título para referir-se à estrela de maior brilho e cujo resplendor mais resiste ao nascimento do Sol. O nome Lúcifer tornou-se amplamente usado como título para Satanás antes de sua rebelião porque é o equivalente latino dessa palavra. Na realidade, é difícil saber com certeza se o termo foi empregado com o sentido de nome próprio ou de expressão descritiva.
Seu lugar: Ezequiel afirmou que esse anjo exaltado estava “no Éden, jardim de Deus” (Ez 28.13). Aqui, a referência não é ao Éden terreno que Satanás invadiu para tentar a humanidade, mas à sala do trono em que Deus habita em absoluta majestade e perfeita pureza (veja Is 6; Ez 1). Ezequiel 28 também chama esse lugar de “monte santo de Deus”, onde Lúcifer andava “no brilho das pedras” (v. 14). Essas descrições não são apropriadas ao Éden terreno, mas adequadas à sala do trono de Deus, conforme representações em outros lugares da Escritura.
Sua posição: Satanás é denominado “querubim da guarda ungido” (Ez 28.14). Querubins representam a mais alta graduação da autoridade angélica, sendo seu papel guardar simbolicamente o trono de Deus (compare os querubins esculpidos flanqueando a arca da aliança – o trono de Javé – no Tabernáculo ou Templo, Êx 25.18-22; Hb 9.5; cf. Gn 3.24; Ez 10.1-22). Lúcifer foi ungido (consagrado) por sentença deliberada de Deus (Ez 28.14: “te estabeleci”) para a tarefa indizivelmente santa de guardar o trono do todo-glorioso Criador. Ele é descrito como sendo dotado de beleza inigualável, vestido de luz radiante, equipado com sabedoria e capacidade ilimitadas, mas também criado com o poder de tomar decisões morais reais. Portanto, a obrigação moral mais básica de Satanás era a de permanecer leal a Deus, de lembrar sempre que, independentemente de quão elevada fosse a sua posição, seu estado era o de um ser criado.

A queda de Satanás

Neste ponto, encontramo-nos diante de um dos mais profundos mistérios do universo moral, conforme revelado nas Escrituras: “Como é que o pecado entrou no universo?” Está claro que a entrada do pecado tem conexão com a rebelião de Satanás. Mas, como foi que o impulso perverso surgiu no coração de alguém criado por um Deus perfeitamente santo? Diante de tal enigma, temos de reconhecer que as coisas encobertas de fato pertencem a Deus; as reveladas, no entanto, pertencem a nós (Dt 29.29). E três dessas realidades claramente reveladas merecem ser enfatizadas:
Primeiro: a queda de Lúcifer foi resultado de sua insondável e pervertida determinação de usurpar a glória que pertence unicamente a Deus. Esse fato é explicitado em uma série de cinco afirmações que empregam verbos na primeira pessoa do singular, conforme registradas em Isaías 14.13-14. Nisto consiste a essência do pecado: o desejo e a determinação de viver como se a criatura fosse mais importante que o Criador.


Segundo: Satanás é inteira e exclusivamente responsável por sua escolha perversa. Nisso existe uma dimensão inescrutável. Alguns têm argumentado que Deus deve ter Sua parcela de responsabilidade por este (e todo outro) crime, porque, caso fosse de Seu desejo, poderia ter criado um mundo em que tal rebelião fosse impossível. Outros dizem que, se Deus tivesse criado um mundo em que apenas se pudesse fazer o que o seu Criador quisesse, nele não poderiam ser incluídos agentes morais feitos à imagem de Deus, dotados da capacidade de tomar decisões reais – e, conseqüentemente, de escolher adorar e amar a Deus. Há verdade nessa observação, mas também há mistério. O relato deixa claro que o orgulho fez com que Lúcifer caísse numa terrível armadilha (Is 14.13-14; Ez 28.17; cf. 1 Tm 3.6), mas nada explica como tal orgulho de perdição pode surgir no coração de uma criatura de Deus não caída e perfeita.
No entanto, não há mistério quanto ao fato de que Satanás é, totalmente e com justiça, responsável pelo seu crime. Ezequiel 28.15 afirma explicitamente que Lúcifer era perfeito desde o dia em que foi criado, “até que se achou iniqüidade em ti”. A culpabilidade moral é dele, e apenas dele. Na verdade, em toda sua extensão, a Bíblia afirma que Deus governa soberanamente o universo moral e controla todas as coisas – inclusive a maldade de homens e anjos – para que correspondam aos seus perfeitos propósitos. Mas ela também ensina que Deus não deve e não será responsabilizado por essa maldade, em qualquer sentido.
Finalmente, por causa de sua rebelião, Satanás tornou-se o arquiinimigo de Deus e de tudo o que é divino. Sua queda – bem como a dos espíritos que se uniram a ele – é irreversível; não há esperança de redenção. Satanás foi privado da comunhão com o Deus santo de forma final e irrecuperável. Para ser exato, Satanás ainda tem acesso à sala judicial do trono do Universo por causa de seu papel de acusador dos irmãos, papel este que lhe foi designado divinamente (Jó 1 e 2; Zc 3; Lc 22.31; Ap 12.10). Tal acesso, no entanto, é destituído da comunhão com Deus ou da Sua aceitação. Devido à sua traição, que foi a mais terrível na história do cosmo, Satanás e seus anjos somente podem esperar a condenação e a punição eternas.


 Nos tempos primitivos da Terra após a queda, os rebeldes de Babel estavam determinados a construir “uma cidade e uma torre cujo tope chegue até aos céus” (Gn 11.4).

Lúcifer: essa palavra vem de uma raiz hebraica que significa “brilhar”, sendo usada unicamente como título para referir-se à estrela de maior brilho e cujo resplendor mais resiste ao nascimento do Sol.

Lúcifer andava “no brilho das pedras” (Ez 28.14). Essa descrição refere-se à sala do trono de Deus, conforme representações em outros lugares da Escritura.

(Mt 25.41). (Douglas Bookman - Israel My Glory - http://www.chamada.com.br)



COMO SE TORNAR UM ADORADOR



COMO SE TORNAR UM ADORADOR“Existe um reavivamento de adoração que está ocorrendo nos corações dos crentes ao redor do mundo. O Senhor está nos levando, soberanamente para um novo nível de adoração vibrante, pessoal e apaixonada.”                                             Lamar Boschman

 O que é adoração?Eu posso descrever da seguinte forma, adoração é a entrega daquilo que há dentro de mim, é a expressão de um coração rendido a grandeza ou supremacia de um ser. O louvor que pode ser entregue e expressado por música, dança, meditação, oração, poesia ou qualquer outra expressão de rendição.Segundo Lamar Boschman, adoração é:
"Entregar-se a Deus – Adoração não é para homens e sim para DEUS.Proclamar quem Ele é, declarar e cantar os seus atributos.Uma atitude do coração.Amor expressado." 

Adoração é uma resposta de amor por causa de um relacionamento.Muito interessante esta descrição sobre o que é adoração, o que me chama atenção é o fato dele descrever a adoração como uma atitude do coração, o que de fato assim deve ser. Outro ponto é a afirmação desta ser uma resposta de amor por causa de um relacionamento. Somente os íntimos podem desfrutar de um verdadeiro relacionamento com Deus. Não que Deus deixaria de ouvir o louvor, as lágrimas, a oração de qualquer um dos seus filhos, mas podemos ver que a própria bíblia nos deixa bastante claro no livro de João capítulo 4, onde Jesus fala com a mulher samaritana e a ela ele diz: “Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, por que o Pai procura a tais que assim o adorem.”Os verdadeiros adoradores são aqueles que buscam e vivem um relacionamento com o Pai, o próprio Jesus quando andou aqui na terra demonstrou que amava a todos os seus discípulos, mas vemos que haviam aqueles que eram os mais íntimos do mestre, aqueles a quem ele mesmo se mostrou em glória, e tinha um relacionamento mais direto.Podemos observar que Deus não procura somente por adoração, mas por adoradores!O louvor e a adoração devem ser contínuos. Há uma atitude errada e equivocada em muitos cristãos na questão da adoração, muitos acreditam que só estão adorando nos momentos em que um grupo de louvor está no palco tocando uma música que fala em adorar, ou qualquer outra que facilmente emocione, seguida por uma boa composição musical, acompanhada pelo som dos instrumentos musicais. Outros pensam que é erguer as mãos, e vergonhosamente só fazem quando se é solicitado. Há ainda os que enxergam a adoração somente como música, e este é o problema, não sabemos adorar àquele que amamos.Devemos encarar a adoração como um estilo de vida! A adoração a Deus é o nosso louvor, o TEHILAH (the-hil-law).Há muitas formas de entregarmos uma adoração perfeita a Deus, comece fazendo aquilo que é mais importante, que é entregando totalmente o seu coração a ele, remova tudo o que possa estar ocupando o lugar Dele no seu coração, e as vezes não notamos a esta coisa tão importante,  permitimos que coisas fúteis afastem nosso coração do Senhor, dedicamos nosso maior tempo a estas futilidades do dia-a-dia, quando eu as chamo de futilidades é atribuindo este sentido a elas quando diante da grandeza de Deus.Todas demais coisas podem tornar-se fúteis, desnecessárias. Ainda que não sejam, elas podem acabar ocupando o primeiro lugar dos nossos pensamentos, e este é o maior risco que corremos nas nossas vidas, quando tudo o que nos cerca, tudo aquilo em que nos ocupamos, independente do que seja, trabalho, família, filhos, estudos, internet, amigos, festas, ministérios, igrejas enfim, quando todas estas coisas começam a ocupar o nosso pensamento chegando a estar no primeiro lugar.
A verdadeira adoração requer um esforço!A verdadeira adoração requer uma emoção mais forte e intensa!A verdadeira adoração não deixa de ser racional, humana, e também não deixa de ser clara e expressiva.“ Você está com receio de mostrar as suas emoções? Está com receio de desfrutar os sentimentos que vêm da presença de Deus?Adoradores querem chegar perto de Deus. Eles tiram tempo em uma íntima comunhão com o Senhor”Lamar BoschmanTalvez você tenha uma vida tão corrida, com dias ocupados e um stress muito grande, mas passe a ter hábitos de orar dentro de si, falar com Deus o adorando, quando as circunstâncias ao seu redor forem as piores, as mais adversas, tudo estiver ruim, passe a glorificar a Deus no seu interior, se possível cante, ofereça a Deus as palavras que estão dentro de você, as mesmas palavras que você o descreve faça delas o seu louvor. Acredite, Deus recebe de maior agrado a sua própria composição musical, do que meras repetições de letras de uma música que você decorou, ou que aprendeu na sua igreja, ou escutando algum cd.Adoração é dar graças ao Senhor!
 

“Bendirei ao Senhor em todo o tempo: o seu louvor estará continuamente na minha boca.” (Salmo 34.1)
By Lukas Kawauker





JOYCE MEYER - SEU FUTURO COMEÇA HOJE - PARTE 1/5




ORAÇÃO DE UM PECADOR
 

Oi Jesus, sou eu..

Vim falar com o Senhor mais uma vez… Me sinto constrangido… Sempre é a mesma coisa… Peco e depois vou falar contigo pedindo perdão, mas me sinto um mentiroso, porque sempre acabo voltando as mesmas práticas… Só que no meu coração há o desejo de viver pra ti. Não queria estar neste ciclo… Mas eu não consigo!!! Na verdade nem queria estar aqui falando com o Senhor…. Não pelo Senhor, mas por mim mesmo. Poxa!! De novo cai e venho aqui falar com o Senhor… Mas e amanhã? Vou ficar caindo e pedindo perdão??? É muita cara de pau! Já não aguento mais isso!

Oi filho!
Que bom que você veio falar comigo! Tenho visto você viver esse ciclo de quedas.

Pois é! To aqui buscando perdão mas já com medo de amanhã! Parece que há uma certeza de que vou retornar a cair!!!

Filhão….o problema é que você não está verdadeiramente arrependido. O que você está sentindo é remorso. Está chateado com você mesmo, com o fato de não ser bom o suficiente pra mim. Só que você deveria se entristecer por estar pecando contra mim e não por “me desapontar”.
Remorso está para Judas assim como arrependimento está para Pedro.
Mas claro que estou desapontado comigo mesmo! Eu sou um lixo!
Filho, aprenda: Remorso gera frustração, arrependimento gera frutos.
O verdadeiro arrependimento precisa gerar frutos (Mateus 3:8). Isso é se reconciliar comigo.
Mas Jesus, eu não presto pra nada! To pecando direto!
Filho, o diabo é o acusador. Ele vai ficar lançando pensamentos em sua cabeça para que você se sinta um lixo. Dessa maneira, em vez de você se arrepender, sente remorso, sente pena de você mesmo por não alcançar algo que queria e falhou.  Remorso vem do homem mas o arrependimento é gerado pelo Espirito Santo.
Hum… Mas…. Eu não sei o que fazer…
Filho, a você tem deixado a voz do diabo falar mais do que minha voz. Por exemplo: Quando você faz algo que me adora, o diabo diz:
- Hunf! Vamos ver até quando isso vai… Aposto que vai cair logo, logo!
Por outro lado, o Eu te digo:
- Meu filho amado, estou feliz por isso. Eu te amo! Você é especial para mim e tenho um propósito em sua vida.
Agora, quando você peca o diabo diz:

- Não falei? Não falei???? Hahahaha! Você não vale nada!!! Você é isso ai seu lixo! Acha que engana quem com essa cara! Esse é seu “eu” verdadeiro! Hahaha! Que cara podre!
Por outro lado, eu digo:
- Meu filho amado, em mim você encontra perdão. Eu continuo te amando! Você é especial para mim e tenho um propósito em sua vida.
Mas você insiste em ouvir a voz do diabo…
Mas…. Eu to pecando direto!
Filho, por isso mesmo eu morri por você na cruz. Eu sei que você é falho, mas não há nada que você possa fazer que vá diminuir meu amor por você, meu amor é mais forte que a morte!
… Hum… Mesmo com este tanto de pecados? Eu fiz isso, aquilo e aquilo outro que eu jamais imaginei que faria! Cheguei verdadeiramente no fundo do poço!
Meu filho, não há pecado maior ou mais poderoso que meu sangue vertido na cruz por você.

Ignore a voz do mundo, do diabo e até mesmo a voz do seu próprio coração!

Então, o Senhor ainda me ama?

Hahaha! Claro filho! Meu amor é incondicional. Significa que não há pecado ou atitude suficientemente forte que possa diminuir meu amor por você. (Post Deus não te ama mais…) No entanto, isso não te dá o direito de sair por ai pecando. Eu tenho poder pra te libertar do pecado mas preste atenção como você vai usar essa liberdade.  (Gálatas 5)

E o que eu faço?

Ouça a minha voz. E uma maneria de fazer isso é lendo e conhecendo a bíblia. O que ela diz quando você peca?
Hum… 1 João 1:9 diz: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.”
Exato! E ainda tem mais:
Confessei-te o meu pecado, e a minha maldade não encobri. Dizia eu: Confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado. (Salmo 32:5)
O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia. (Provérbios 28:13)

Mas e se eu cair amanhã?

Eu disse, pare de ouvir a voz do seu coração, ouça a minha voz dita na bíblia. Olha estes versos:
Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra. De todo o meu coração te busquei; não me deixes desviar dos teus mandamentos. Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti. (Salmos 119:9-11)
Creia mais em minha palavra do que em seu próprio coração. Ainda que seu próprio coração te aborreça, entregue-se ao que minha palavra diz, pois ela é maior do que seu coração enganoso. (1 João 3:20)
=)
Obrigado Jesus!!! Te amo!
Obrigado por me perdoar e limpar-me dos pecados. Obrigado por morrer na cruz e mostrado seu imenso e incondicional amor.

Também te amo filho! Sempre te amei! Antes de você  nascer eu já te amava. Tenho um propósito em sua vida e eu quero cumprí-lo!
Valeu Jesus! Amém…


Continue lendo (parte 2)... 

Escrito por
http://naomordamaca.com/2011/09/02/oracao-de-um-pecador/ 






Oração de um pecador - Parte 2


Jesus?

Oi filhão! =D

Er.. Oi… Sou eu de novo… To aqui de volta… Cansado e triste.

Porque?

Ah Jesus! Eu tentei! Tentei me levantar mas não consigo! Depois de nossa última conversa pensei que tudo iria fluir tranquilamente, mas ainda assim cai novamente! Isso parece impossível, nunca vou vencer!!
Você tem razão filho…
O que???? É impossível mesmo? Eu nunca vou vencer???

Exatamente! Você é carne, tem a tendência natural para o pecado.  É impossível deixar de pecar… MAS é nesse momento que entra o milagre da cruz. VOCÊ nunca vai vencer mesmo porque quem vence, SOS NÓS! Você tem tentado vencer o pecado atravé de sua própria força, mas é na minha força que você vencerá!
Lembra na semana passada o que te falei sobre os frutos de arrependimento?

Sim…

Então, conseguiu gerar algum?
No começo até que estava indo bem, mas depois…
Isso porque você se apoiou em sua força e em seu conhecimento. Achou que sozinho poderia vencer o pecado só que é o Espirito Santo quem vence o pecado em sua vida. Eu te falei que é Ele quem iria gerar em você o verdadeiro arrependimento. Outra pergunta, quanto tempo você investiu lendo minha palavra e me buscando em oração nesta semana?

Hum…. Bem pouco…
Filhão, lembra de João 15?
Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador.
Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto.
Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado.
Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim.
Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.
Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem.
Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.
Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.
Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei no meu amor.
Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor.
Tenho-vos dito isto, para que o meu gozo permaneça em vós, e o vosso gozo seja completo.
O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.
Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.
Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.
Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer.
Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda.
É preciso estar ligado na videira que sou eu filhão!
Mas é difícil voltar a orar como antes….
Filho, é como academia. Você não entra levantando 20k na primeira semana. Começa com pouco e gradativamente, a medida que seus musculos vão ficando fortes você levanta pesos maiores. Não estou aqui dizendo para você ler o novo testamento na primeira semana nem pra ficar orando por horas. Comece aos poucos, nem que for um único versículo, nem que for 5 minutos de suas 24h diárias.

Entendi…. Estava afhando que em minha própria força eu venceria… É em Tua força que eu vou vencer e ser liberto do pecado, mas se não buscar ao Senhor e ao Seu Espirito, vou novamente cair. Preciso estar ligado na videira que é o Senhor.
É isso mesmo!
Mas e se eu cair de novo?

Bom, então levante de novo! Todo pecado, gera consequencias e sempre você terá que arcar com elas, mas através de meu sangue você encontra perdão e em mim um incondicional amor! Eu simplesmente jamais vou desistir de você. Não interessa o que ocorra, sempre estarei te amando e desejando cumprir em você os meus propósitos.
=D obrigado mais uma vez Jesus! Desta vez vou vencer através do poder do Teu Santo Espírito e não na minha força. Também te amo e quero fazer Tua vontade em minha vida!
Amém…






Thiago Lima Barros
 
Desde o seu início, a cristandade se defrontou com o problema da santificação. E atribuir a característica de “problema” a uma temática tão cara ao ideal cristão não é para menos: embora o Deus Triúno tenha estabelecido, há tempos imemoriais, um padrão próprio de santidade, baseado na vivência interior e na sublimidade da interação com o sobrenatural, o ser humano sempre tendeu ao diametralmente oposto: transferiu a santidade para o âmbito externo, corporal, e banalizou a experiência com o sagrado, dando-lhe uma conotação descabidamente personalizada.
No campo da afetividade, então, é que a coisa fica braba. Da conotação especial dada por Deus à relação homem/mulher, o homo sapiens tratou de avacalhar: em nome de uma suposta santidade, pecaminizou o contato físico – sexo no casamento incluído – e entronizou a ascese e o celibato como ideais de pureza cristã. Porém, como a auto-repressão é nitroglicerina pura para a frágil alma humana, a ausência de uma necessidade intrínseca causa uma explosão pecaminosa. Ô circulozinho mardito!
Ao longo dos séculos, outro efeito colateral dessa repressão se fez sentir no campo da hamartiologia. É notório que nesse período surgiram entre nós, que somos frutos da Reforma, pessoas corruptoras da graça e da liberdade em Cristo, que arrogaram para si um papel nitidamente romanista: o de inquisidores. Verdadeiros Torquemadas, eles corromperam não só famílias, mas igrejas inteiras, ensinando a mesma heresia romana de que há hierarquia entre pecados. Não satisfeitos com isso, trataram de encastelar a imoralidade sexual no mesmo patamar da blasfêmia contra o Espírito Santo. Pronto: passamos a ter dois pecados imperdoáveis! Sim, pois embora não confessem explicitamente tal heresia, os verdugos mencionados falam e agem como se assim fosse. Negam o caráter de Deus. Distorcem as Escrituras. Lançam mão de uma eisegese (ou seria exejegue?) conveniente à sua crença pagã.
Entendimento bíblico
No entanto, quando nos defrontamos com a busca pela santidade, conforme a vontade de Deus, outro panorama, bem menos peçonhento e obtuso, se descortina diante de nós. J. I. Packer nos dá um excelente ponto de partida:
“Em primeiro lugar, consideremos a palavra em si. Santidade é um substantivo que pertence ao adjetivo santo e ao verbo santificar, que basicamente significa tornar santo. Santo, tanto no hebraico, como no grego, significa separado, consagrado e recriado para Deus. Quando aplicada às pessoas, como ‘santos de Deus’ ou ‘santos’, a palavra [santidade] implica em devoção e assimilação: devoção, no sentido de viver uma vida de serviço para Deus; assimilação, no sentido de imitar, conformar-se a e tornar-se como o Deus a quem se serve. Como cristãos, a implicação é que precisamos assumir a lei moral de Deus como a nossa regra e o Filho encarnado de Deus como o nosso modelo. É aqui que a nossa análise de santidade deve começar”. (J. I. Packer, Redescobrindo a Santidade, Cultura Cristã, p. 16)
É claro que a depravação total do ser humano deve ser levada em consideração quando falamos sobre santidade. Embora não seja calvinista, tenho para mim que todo e qualquer esforço que façamos para nos separarmos do mundo esbarrará em nossa natureza falível. Todos pecaram, e carecem da glória de Deus. Mas não é porque pecamos que meramente nos acomodaremos, à mercê de nossas próprias debilidades. A misericórdia de Deus nos constrange e socorre. Se pecarmos, temos um advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo.
A degeneração platônica 
Ora, se a santidade bíblica leva a existência do pecado e do perdão divino em consideração, porque diversos setores da igreja a concebem como um ideal praticamente inatingível, mormente no campo sexual? A resposta está na influência da filosofia platônica no cristianismo dos primeiros séculos.
Os neoplatônicos repudiavam tudo aquilo que significasse o aprisionamento do corpo e dos sentidos a toda e qualquer forma de condicionamento social e mental, concebendo o amor como coisa idealizada, sem contato físico. Não foram poucos os líderes cristãos de nomeada, influenciados por esse tipo de pensamento gentio, com destaque para Santo Agostinho, que, à revelia do preceituado na Bíblia, defenderam uma práxis cristã expurgada do sexo, confundido com o pecado original. Assim, a sexualidade seria o indicador da queda do homem, e mesmo que os casais copulassem apenas com fins de procriação, estariam fazendo algo necessário, mas humilhante.
Dessa forma, Agostinho e outros introduziram entre os cristãos uma nódoa de consciência culpada quando faziam sexo ou tinham sentimentos e impulsos prazerosos, o que arruinou a vida de inúmeros casais, para os quais o sexo passou a ser associado a um "presente do demônio". E mais: A presença do impulso sexual nos seres humanos seria a marca da corrupção da nossa natureza. A maldade humana seria resultante desse tumor sensual e dissoluto existente em todos nós.
Basta ler Gênesis para constatar a falsidade da construção agostiniana. O pecado original foi o da desobediência. Se há uma “marca” no que concerne à rebelião humana contra Deus, essa é a da contraposição às prescrições divinas, e não os impulsos sexuais. Estes surgem naturalmente na adolescência, e são dados por Deus para potencializar e reafirmar o vínculo matrimonial. Se externalizados fora do contexto conjugal, aí sim, se tornam pecado, mas perdoável por Deus. Quando contrasteada com o pensamento paulino, a tese do bispo de Hipona é enterrada de vez. Muito embora fosse celibatário por opção, Paulo jamais buscou impor de cima para baixo o ascetismo à igreja nascente. Talvez apenas tenha compreendido, como nenhum outro, que a vida de solteiro é mais vantajosa quando analisada sob alguns aspectos. Todavia, o magistério paulino apresenta alternativas rigorosamente iguais em sua validade: a comunidade não é obrigada a ele, mas o mesmo não deixa de ser uma recomendação para que aqueles que são atribulados na carne não venham a tropeçar por meio da incontinência. Além do mais, o Apóstolo das Gentes faz uma impugnação pesada contra aqueles que proibiam o casamento, dando a ele, e a tudo o que lhe dizia respeito, inclusive o sexo, o estatuto incontestável de instituição divina.
Nossa prática atual e situação dos jovens 
Enquanto eu e minha esposa Danny analisávamos os dados da pesquisa O Crente e o Sexo do BEPEC, vimos patente o resultado do desvirtuamento do conceito de santidade aplicado à relação entre os dois gêneros. Uma igreja hipócrita foi desnudada: enquanto reverbera contra a imoralidade sexual, não combate nem esse, nem os demais pecados. Censura o mundo, mas se comporta pior do que ele. E essa hipocrisia avulta ainda mais quando nos recordamos (não faz muito tempo, tenho só 29 anos!) da atitude de alguns preletores adultos em eventos para jovens, não apenas em minha antiga denominação, mas em outras Brasil (e mundo) afora: um sentimento patente de superioridade em questões morais. Para esses senhores, os jovens são licenciosos incorrigíveis, bestas fornicadoras que devem ser contidas a todo custo na base do “paustoreio”.
 
Cansei de ouvir esse tipo de pregação mentirosa, mas tambem cansei de tomar conhecimento, a posteriori, que alguns dos ditos pregadores haviam sido pegos com a boca na botija, no mais das vezes em adultério. Mesmo assim, seus sucessores continuam com o mesmo discurso falacioso. E la nave va... Fora o extremo oposto, que é o incentivo à lascívia por parte de líderes inescrupulosos, normalmente de igrejas neopentecas que se pretendem “moderninhas”.


Mas nem tudo está perdido. Quando analisamos os resultados entre os solteiros maiores de 16 anos, especialmente o subgrupo dos jovens entre 16 e 24 anos, que representa 62,02% do universo pesquisado (a qual eu chamo, a partir de agora, de faixa majoritária), ainda vemos um nível de licenciosidade indesejado, mas numa trajetória declinante em relação aos resultados vexatórios apurados entre os casados, e mesmo entre os solteiros acima de 24 anos.

Um exemplo é a questão da virgindade. Se compararmos as respostas da faixa majoritária com as dos casados, percebemos que a maioria (59,75%) se preserva para o matrimônio, seguindo o padrão bíblico, enquanto que entre os casados, a lógica se inverte (56,07% brincaram de médico antes de juntar os trapinhos). Se expurgarmos da faixa majoritária os neopentecostais, o índice de fidelidade à Palavra nesse ponto sobe para 66,52%. O lado positivo essa situação avulta ainda mais quando comparamos esses dados com estatísticas do Ministério da Saúde, onde se percebe um índice alto (26,8%) de iniciação sexual precoce, antes dos 15 anos, na população brasileira.
Acima dos 24 anos, a coisa se complica, pois a inclusão dos 37,98% de solteiros nessa faixa etária eleva a proporção de merendas antecipadas para 66,13%.
Mais uma vez, um motivo de pesar é o desempenho dos pseudopentecostais. A ênfase dessa corrente anticristã no antropocentrismo e no materialismo hedonista tem um claro reflexo comportamental: a maioria dos jovens dessas igrejas avançou o sinal. Mas justiça seja feita: os jovens adeptos dessas igrejas se saem melhor se comparados, por exemplo, com o índice de teratológico de sexo pré-marital encontrado entre os neopentecas casados (76,99%).
A rejeição praticamente universal às práticas homossexuais é outro ponto de convergência entre o standart sagrado e as respostas obtidas. 94,98% do universo dos solteiros jamais manteve relação homossexual; 89,31% sequer tem esse desejo; e 97,03% não mantém, quando da resposta ao questionário, nenhum tipo de relacionamento dessa natureza.
Outra constatação que emerge da pesquisa é a falha das igrejas em orientar os jovens: a maioria dos que se adiantaram (54,57%) tiveram sua primeira vez depois de convertidos. E entre os que vieram de fora nessa situação, 64,58% mantiveram-se no erro. Uma conclusão igualmente válida é a de que os respondentes da faixa majoritária, quando fazem opção de abstinência, o fazem por conta própria, numa decisão de foro íntimo, justamente em face da falha eclesiástica em discipular os jovens no que tange ao sexo.
A percepção do déficit de educação sexual no âmbito eclesiástico prossegue. Tomando-se apenas a faixa majoritária como referência, temos um índice alto de jovens que “ficam” (37,86%), prática essa que pode induzir à infidelidade conjugal num futuro não muito distante. 66,52% se masturbam. Mais de 20% dos casais de namorados têm vida sexual plena e ativa (são casados na prática). E os hábitos e práticas licenciosos, como pornografia, sexo virtual, relações com prostitutas, carícias mais “pesadas”, são correntes para quase 70% da faixa majoritária, atingindo índices duplicados (às vezes triplicados) em relação aos adultos.
Sim, não há desculpa para tais práticas: são pecaminosas, ou por serem feitas fora do contexto matrimonial, ou por serem reprováveis para solteiros e casados, indistintamente. Mas é compreensível que, numa fase em que os hormônios inclinam a psique com mais força para a sexualidade, somada ao desejo do espírito por ter a mente de Cristo, para a busca pela abstinência da conjunção carnal, haja um empuxo contrário em outras áreas sexuais.

E é aqui que os orientadores de jovens têm falhado, mesmo lidando com um público que deseja ardentemente acertar, e acerta mais do que a geração anterior, bem como percebe com mais agudeza a falha de caráter coletiva da Igreja ao tratar desses assuntos.
A falha está justamente no ar de superioridade que demonstram. Porém, conselhos moralistas, vomitados de cima para baixo, mais atrapalham do que ajudam. É preciso mostrar aos jovens que o sexo é, sim, um presente de Deus. Que o usufruto dessa dádiva pode se dar num contexto de santificação de vida, desde que sejam respeitados os limites estabelecidos para cada fase.

Por isso, um conselho aos discipuladores (sempre considerando as honrosas exceções): abandonem a arrogância e a pose de sabichões. Embora com mais experiência, vocês têm errado, e feio, ao pregarem uma coisa que não vivem a quem busca santidade com mais instância do que vocês.
E, consciente de que chovo no molhado para a maioria (glória a Deus por isso!), digo aos jovens, eu, jovem igual a eles: “aquele que coisava, não coise mais”! Procure conservar-se a si mesmo puro antes do casório. Mas se não conseguir, se tropeçar, não é o fim do mundo. Abandone o pecado. Recomece! Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos lavar de toda a (nossa) injustiça.

Fonte leia mais em: http://www.genizahvirtual.com/2011/07/sexo-santo-vixe-isso-existe.html#ixzz1iW3i7RHs

PARAÍSO !!!

Dominica a ilha intocada


Por Johannes Strempel




Em Dominica, praias de areia branca e fina como as do Brasil são quase uma exceção. Em Rosalie, por exemplo, o mar avança, manso, sobre as raízes das palmeiras. O banho refrescante na piscina natural sob as Cataratas Vitória recompensa quem se dispôs a escalar (por duas horas) uma elevação coberta pela densa floresta tropical







Pudesse hoje o descobridor Cristóvão Colombo velejar novamente pelo Caribe, apenas esta ilha lhe pareceria familiar. Ele reconheceria as montanhas escarpadas revestidas pela densa floresta tropical, os lagos misteriosos. E não teria por que se assustar com complexos hoteleiros ou polos de turismo popular. Eles inexistem entre os tesouros naturais - que serviram de cenário até aos piratas de Hollywood - escondidos por trás de seu litoral rochoso




um manto verde cobre as montanhas da ilha
As extensas florestas tropicais são o que de mais valioso existe em Dominica. Espécies raras de aves, como a amazona-imperial (Amazona imperialis), encontram neste isolamento seu último refúgio. Visitantes podem explorar este mundo singular seguindo as antigas trilhas dos caraíbas, ou caribes. Nativos remanescentes vivem em uma reserva indígena na parte leste da ilha
O Homem Que já transportou Johnny Depp, Orlando Bloom e Keira Knightley usa uma cerrada barba negra: "Henderson", se apresenta, enquanto puxa os remos. "Henderson" e mais nada. Um vento quente permeia os coqueiros. A faixa da margem parece impenetrável, reticulada pelo fino emaranhado das raízes dos mangues e paus-campeches (Hematoxylon campechianum). De dentro do paredão verde da floresta tropical surge uma garça-azul, brque cruza o rio com pesadas batidas de asas. Sobre o toco de árvore, o enorme iguana - do tamanho de um bassê - assa no calor do sol. Tudo é muito quieto.

BOMBA NUCLEAR



Ameaça nuclear
Coreia do Norte desafia o mundo com armas atômicas
José Renato Salatiel*

Especial para Página 3 Pedagogia & Comunicação
U.S. Federal Government/Wikkimedia Commons

Soldados norte-coreanos em prontidão, num posto de fronteira
Os recentes testes com lançamentos de mísseis nucleares pela Coreia do Norte fazem parte de uma perigosa estratégia que, no cenário pós-Guerra fria, transformou o uso de arsenais nucleares em instrumentos de chantagem internacional.

Um dos objetivos do governo de Pyongyang, capital norte-coreana, é forçar a abertura de um canal de negociação com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para por fim às sanções econômicas que pesam sobre o regime comunista por conta de seu programa nuclear.

A tensão entre os dois países se arrasta desde 2002, quando o ex-presidente George W. Bush incluiu o país asiático no que ele chamou de "eixo do mal", junto com Irã e Iraque.

Outro motivo da provocação seria a política interna. Além de ser um dos países mais pobres da Ásia, a Coreia do Norte sofre com o isolamento político, em razão de sustentar uma ditadura nos moldes soviéticos, centralizadora e militarizada. A ameaça nuclear fortaleceria o governo do chefe do Estado, Kim Jong-il, cuja família controla o poder há meio século.

Desde o último dia 25 de maio, foram realizados um teste nuclear subterrâneo e lançados seis mísseis balísticos e de curto alcance. O resultado foi uma crise diplomática internacional e o risco de novos conflitos armados com a vizinha Coreia do Sul.

A nação socialista violou a resolução 1.718 do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), órgão responsável pela segurança mundial. O documento, aprovado em 14 de outubro de 2006, condenava o programa nuclear norte-coreano por contrariar o tratado de não proliferação de armas nucleares. Desde então, a ONU vem pressionado o país para que suspenda os testes.

Essa não foi a primeira vez que os norte-coreanos desafiaram o mundo. No dia 5 de abril, a Coreia do Norte disparou um míssil de longo alcance, alegando que se tratava do lançamento de um satélite de comunicação. No entanto, o mesmo artefato poderia ser usado para carregar uma ogiva nuclear, o que provocou o endurecimento das sanções ao país.

Guerra-fria
Tanto o perigo nuclear quanto a Coreia do Norte são produtos do fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Com a derrota do Eixo, o Japão desocupou a Coreia, que foi dividia em dois países, um sob o controle dos Estados Unidos (Coreia do Sul) e outro ocupado pela antiga União Soviética (Coreia do Norte).

O processo foi semelhante ao que dividiu a Alemanha por 41 anos até a queda do Muro de Berlim.

As duas Coreias travaram uma guerra entre 1950 e 1953, no auge da Guerra Fria, que terminou com um frágil cessar fogo que dura até os dias atuais. Desde o período, marcado pelo perigo iminente de um conflito nuclear, Pyongyang alimenta a ambição de desenvolver armas atômicas.

Com o fim da União Soviética e a derrocada dos regimes comunistas no Leste Europeu, o país sofreu abalos econômicos, do mesmo modo que Cuba. Sem os antigos parceiros comerciais, mergulhou num período de escassez de alimentos que, aliado aos desastres naturais, teria causado a morte de cerca de dois milhões de norte-coreanos nos anos de 1990. A Coreia do Norte possui estimados 23,5 milhões de habitantes.

Tensão na fronteira
Desde o final dos anos de 1960, nações assinam acordos para controlarem arsenais nucleares do planeta.

Atualmente, Rússia, Estados Unidos, Reino Unido, China, França, Israel, Índia e Paquistão são considerados potências nucleares. Completam a lista Coreia do Norte e Irã, que sofrem pressões e embargos para que abandonem seus programas.

Diferente da época da corrida armamentista, as bombas nucleares atuais são mais "inteligentes". Elas visam alvos estratégicos, com precisão e impacto localizado. Os testes de armamentos também são mais restritos, para evitar danos ambientais.

Os riscos, mais do que uma guerra nuclear, são de acidentes em usinas sucateadas e, principalmente, que países como Irã e Coreia do Norte repassem a tecnologia para grupos extremistas e redes terroristas, como a Al-Qaeda.

Para os vizinhos e inimigos do líder Kim Jong-il, Coreia do Sul e Japão, as intimidações são reais, pois o país tem capacidade de lançar mísseis de submarinos ou aviões. As ameaças também podem levar os governos japoneses e sul-coreanos a desenvolverem armamento nuclear, contrariando as leis internacionais que impedem a produção de mais bombas atômicas.

Até agora, tudo indica que a Coreia do Norte não seja capaz de miniaturizar uma ogiva nuclear, permitindo que seja disparada por um míssil de longo alcance que possa atingir, por exemplo, os Estados Unidos.

Saída diplomática
O Conselho de Segurança da ONU estuda novas sanções à Coreia do Norte como retaliação aos últimos lançamentos de foguetes em seu território. Porém, medidas similares não surtiram efeitos anteriormente.

Apesar de o país ter sérios problemas sociais, de abastecimento de energia e econômicos, agravados com os embargos da ONU, nada disso impediu que o governo norte-coreano levasse adiante seu programa nuclear.

Kim Jong-il alega que os testes teriam fins de defesa militar. Porém, a Coreia do Norte possui o quarto maior exército do mundo, com estimados 1, 2 milhão de soldados, munido de poderoso arsenal bélico.

Há ainda um delicado equilíbrio financeiro na Ásia, em meio a uma crise econômica mundial, que precisa ser preservado. A China, que faz fronteira e é aliada comercial e política da Coreia do Norte, é uma importante peça no tabuleiro da geopolítica internacional.

Por todos estes motivos, tanto Kim Jong-il quanto Obama tendem mais para uma conciliação e uma saída pacífica para o impasse, com o intermédio da ONU. A solução diplomática parece ser, portanto, a mais viável para a desnuclearização da Coreia do Norte e, futuramente, do Irã.

Saiba mais

* "Dr. Fantástico" (1964), um clássico do cinema do diretor Stanley Kubrick, conta a história de um general norte-americano que fica louco e ameaça bombardear a ex-União Soviética, detonando a Terceira Guerra Mundial.
* "Bazar Atômico: a escalada do poderia nuclear", de William Langewiesche (Companhia das Letras), fala dos riscos do verdadeiro "armazém nuclear" que as grandes potências mantêm como defesa contra ataques inimigos e o domínio da tecnologia por países pobres, como a Coreia do Norte. 

DIREITOS DE TERRA A QUEM?

A grande polêmica sobre uma enorme reserva

José Renato Salatiel*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr
Índios da Terra Indígena Raposa Serra do Sol participam de protesto, na Praça dos Três Poderes
A complexa trama de interesses por trás das condições de demarcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, que será julgada em definitivo pelo STF (Supremo Tribunal Federal), provavelmente no primeiro semestre de 2009, vai muito além da questão indígena e conflitos de terra. Envolve política, ideologia e coloca, frente a frente, o Brasil de ontem e o de amanhã, que, como índios e brancos, teimam em não se reconciliar.

No último dia 10 de dezembro, o STF decidiu em favor dos índios pela demarcação contínua da região e a retirada dos não-índios, incluindo um grupo de arrozeiros que entraram com ações na Justiça para tentar permanecer no local.

Porém, a decisão da mais alta instância do Poder Judiciário no Brasil veio acompanhada por um conjunto de 18 ressalvas, cujos principais itens dizem respeito ao impedimento de garimpagem e de cobrança de taxas de entrada na área por parte dos índios, práticas observadas em outras reservas. Estas diretrizes também serão discutidas pelos ministros do Supremo.

O que os magistrados devem confirmar é a posse de terra para os índios, mas com garantias de vigência da autoridade do Governo Federal, que não pode deixar as tribos por conta própria.

No centro do debate está uma área de aproximadamente 1,7 milhão de hectares (quase duas vezes maior que Porto Rico e 12 vezes a cidade de São Paulo), que faz fronteira com Venezuela e Guiana. No local vivem em torno de 19 mil índios de cinco etnias diferentes.

Além da disputa pelo cultivo da terra, a região é rica em minérios e possui garimpos irregulares de ouro e diamantes. Tais ingredientes, adicionados a uma histórica falta de planejamento de políticas de integração, vêm provocando o acirramento dos conflitos em todo país nos últimos anos, muitas vezes resultando em mortes.

Origens da discórdia

Roraima, Estado menos populoso do país com 395.725 habitantes, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), foi criado pela Assembléia Constituinte de 1988, mas as terras não foram regularizadas e transferidas para o governo estadual. Hoje, na prática, entre áreas de preservação ambiental, reservas indígenas e áreas controladas pelo Exército e Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), o Estado conta com estimados 20% do território.

A reserva Raposa Serra do Sol só foi demarcada, isto é, fixados os limites da propriedade que seria concedida aos índios, no governo de Fernando Henrique Cardoso em 1998, e homologada - ou seja, autorizada - em 2005, pelo presidente Lula.

No começo dos anos 90, porém, ao mesmo tempo em que foi iniciada a remoção e pagamento de indenizações a pequenos e médios agricultores do domínio, seis arrozeiros expandiram suas lavouras e recorreram à Justiça para impedir a desocupação.

Eles são proprietários de oito fazendas que ocupam 15 mil hectares (aproximadamente 1% da reserva) e movimentam parte da economia do Estado.
Apesar do parecer do STF favorável aos índios, os produtores de arroz foram autorizados a continuarem na região até que o caso seja apreciado no próximo ano. Neste ínterim, especialistas temem o aumento da tensão entre os grupos em conflito.

Política

A questão da demarcação das terras, contudo, não opõe somente índios e fazendeiros. Há outros interesses envolvidos e, mesmo entre os índios, existem divergências quanto à convivência ou isolamento em relação aos não-índios.

A população indígena conta com o apoio de ONGs nacionais e estrangeiras, Funai (Fundação Nacional do Índio), Igreja Católica, antropólogos e entidades internacionais. Entre eles, porém, há dois grupos com pontos de vistas contraditórios: um que luta pela demarcação contínua e outro, menor, que apóia a demarcação descontínua - que mantém os não-índios - e a conservação das fazendas. Para estes últimos, as lavouras de arroz e os garimpos representam importantes fontes de renda.

Já do lado dos agricultores estão políticos e o governo de Roraima. De acordo com o governo, a produção de arroz nas fazendas perfaz 6% da economia local, contando com a exportação do produto para Estados do Norte. E, além disso, os negócios servem de incentivo para atrair mais investimentos agrícolas para a região.

Prós e contras

Entre os pontos em discussão na reserva está a demarcação: contínua ou fragmentada? Os que defendem a demarcação contínua, quer dizer, cobrindo toda área, são índios que querem viver apartados do convívio com os "brancos". Eles têm o aval de especialistas que acreditam ser esta a única forma de preservar seus costumes (como o sistema de trocas entre as tribos) e evitar atritos com fazendeiros.

Já a outra parte sustenta a demarcação em "ilhas" - as tribos teriam parte da reserva, os arrozeiros, outra -, o que garantiria a presença dos não-índios, além de toda estrutura criada com municípios e rodovias.

O Estado também alega razões econômicas para a presença dos arrozeiros, uma vez que a saída vai gerar desemprego e afetar atividades comerciais da Capital, Boa Vista, e a oferta do grão no Norte do país.

Críticos da demarcação contínua argumentam ainda que os índios já ocupam 46% de Roraima e estão aculturados (ou seja, já vivenciam a cultura do "homem branco" e, segundo eles, se "fantasiam" de índios para a mídia). A reserva, para estes contestadores, criaria uma "nação indígena", como se fosse um país estrangeiro em pleno território nacional. Em resumo, defendem o espaço para as tribos, desde que sob normas que garantam maior integração.

Os que apóiam a proposta em juízo afirmam que os 54% do espaço restante no Estado - muito pouco habitado, por sinal - é suficiente para acomodar os não-brancos e que, além disso, nada impediria os fazendeiros de se reinstalarem em áreas fora da reserva com o dinheiro de indenizações pagas pela União, assegurando a indústria do arroz em Roraima. Eles argumentam que a posse da terra, afiançada por lei e por direito de ancestralidade, estaria sendo emperrada por interesses comerciais e políticos de uma elite. Por fim, defendem não somente os direitos dos povos indígenas às terras demarcadas como a autonomia da reserva.

Conseqüências

A decisão final dos ministros deve servir de base para outras ações de homologação de terras indígenas que tramitam na Suprema Corte, e também orientar demarcações de futuras reservas.

Fora da esfera judicial, é urgente aproximar dois países chamados Brasil: um perdido no tempo, esquecido pelo governo e entregue a disputas sangrentas por terras. O outro, uma economia emergente do século 21 e reconciliada com o passado e seu legado étnico.