sábado, 28 de janeiro de 2012

Ter amigos por perto em momentos difíceis faz bem para o cérebro



A presença do melhor amigo na vida das pessoas é ainda mais importante do que se pensava – especialmente durante experiências negativas. Um estudo da Universidade de Concordia publicado na revista Developmental Psychology e conduzido com a colaboração de pesquisadores do Centro Médico do Hospital Infantil de Cincinnati descobriu que uma companhia amiga nessas situações tem um impacto imediato sobre corpo e mente das crianças. Um amigo fiel pode até minimizar os efeitos de um momento ruim.

Isso acontece porque os sentimentos de autoestima e os níveis de cortisol (um hormônio produzido naturalmente pela glândula adrenal em resposta direta ao stress) dependem muito do contexto social de uma experiência negativa. “Se uma criança está sozinha quando entra em apuros com um professor ou tem uma discussão com um colega de classe, vemos um aumento considerável nos níveis de cortisol e diminuição do sentimento de autoestima”, disse William M. Bukowski, coautor do estudo. Para descobrir isso, 55 meninos e 48 meninas da quinta e sexta séries de escolas locais de Montreal, no Canadá tiveram seus sentimentos e experiências monitorados ao longo de quatro dias. Eles também fizeram testes regulares de saliva para monitorar seus níveis de cortisol.

Já era fato conhecido que as amizades fazem bem para as crianças a longo prazo, mas este estudo prova que a presença de um amigo traz benefícios imediatos em experiências negativas. O resultado também dá mais uma pista sobre como formamos nossa identidade adulta a partir de experiências infantis. Nossas reações fisiológicas e psicológicas quando somos pequenos causam impactos em nossa vida mais tarde. O aumento de stress pode realmente retardar o desenvolvimento de uma criança, já que a secreção excessiva de cortisol pode levar a significativas alterações fisiológicas, incluindo a supressão imunológica e diminuição da formação óssea, por exemplo. Nossos sentimentos de autoestima nessa fase interferem muito em como vamos nos ver quando adultos. Sim: mesmo que percamos o contato com o tempo, devemos muito do que somos hoje aos nossos amigos de infância.

Fonte: http://super.abril.com.br/blogs/como-pessoas-funcionam/ter-amigos-por-perto-traz-beneficios-imediatos-para-o-cerebro-em-momentos-ruins/

Filho de Deus - Paulo Cesar Baruk Eletro3 CLIP

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Davi Sacer - No Caminho de Milagres - Baixar

  ÁUDIO DVD CAMINHO DE MILAGRES




01. Abertura.mp3
02. Alfa e Ômega - Tu és Bem-Vindo.mp3
03. Festa.mp3
04. O chão vai tremer.mp3
05. Toque no Altar.mp3
06. Toda sorte de bênçãos.mp3
07. Te amo, Jesus.mp3
08. Bem supremo.mp3
09. Olha pra mim.mp3
10. Maior tesouro.mp3
11. Sobre as águas.mp3
12. O Deus que surpreende.mp3
13. Confio em Ti.mp3
14. Vim orar.mp3
15. Me rendo.mp3
16. Tua graça me basta.mp3
17. Essência.mp3
18. No caminho do milagre.mp3
19. Restitui.mp3
20. Marca da promessa.mp3
21. Deus de promessas.mp3
22. Deus não falhará.mp3





sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Baixar Cd Fred Arrais - Eu Creio 2011








01.. Estes pés não são meus.mp3
02.. Intro.mp3
03.. Eu prefiro estar contigo.mp3
04.. Ele me libertou.mp3
05.. Testemunho.mp3
06.. Canção de Jó - Eu creio.mp3
07.. Meu Salvador.mp3
08.. Criador.mp3
09.. Mostra-nos Tua Glória.mp3
10.. Intro.mp3
11.. Eu quero mais.mp3

A parábola das Dez Virgens

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Oração de um pecador - ( Muitos não devem deixar de ler isso)

Oi Jesus, sou eu..

Vim falar com o Senhor mais uma vez… Me sinto constrangido… Sempre é a mesma coisa… Peco e depois vou falar contigo pedindo perdão, mas me sinto um mentiroso, porque sempre acabo voltando as mesmas práticas… Só que no meu coração há o desejo de viver pra ti. Não queria estar neste ciclo… Mas eu não consigo!!! Na verdade nem queria estar aqui falando com o Senhor…. Não pelo Senhor, mas por mim mesmo. Poxa!! De novo cai e venho aqui falar com o Senhor… Mas e amanhã? Vou ficar caindo e pedindo perdão??? É muita cara de pau! Já não aguento mais isso!

Oi filho!
Que bom que você veio falar comigo! Tenho visto você viver esse ciclo de quedas.

Pois é! To aqui buscando perdão mas já com medo de amanhã! Parece que há uma certeza de que vou retornar a cair!!!

Filhão….o problema é que você não está verdadeiramente arrependido. O que você está sentindo é remorso. Está chateado com você mesmo, com o fato de não ser bom o suficiente pra mim. Só que você deveria se entristecer por estar pecando contra mim e não por “me desapontar”.
Remorso está para Judas assim como arrependimento está para Pedro.
Mas claro que estou desapontado comigo mesmo! Eu sou um lixo!
Filho, aprenda: Remorso gera frustração, arrependimento gera frutos.
O verdadeiro arrependimento precisa gerar frutos (Mateus 3:8). Isso é se reconciliar comigo.
Mas Jesus, eu não presto pra nada! To pecando direto!
Filho, o diabo é o acusador. Ele vai ficar lançando pensamentos em sua cabeça para que você se sinta um lixo. Dessa maneira, em vez de você se arrepender, sente remorso, sente pena de você mesmo por não alcançar algo que queria e falhou.  Remorso vem do homem mas o arrependimento é gerado pelo Espirito Santo.
Hum… Mas…. Eu não sei o que fazer…
Filho, a você tem deixado a voz do diabo falar mais do que minha voz. Por exemplo: Quando você faz algo que me adora, o diabo diz:
- Hunf! Vamos ver até quando isso vai… Aposto que vai cair logo, logo!
Por outro lado, o Eu te digo:
- Meu filho amado, estou feliz por isso. Eu te amo! Você é especial para mim e tenho um propósito em sua vida.
Agora, quando você peca o diabo diz:

- Não falei? Não falei???? Hahahaha! Você não vale nada!!! Você é isso ai seu lixo! Acha que engana quem com essa cara! Esse é seu “eu” verdadeiro! Hahaha! Que cara podre!
Por outro lado, eu digo:
- Meu filho amado, em mim você encontra perdão. Eu continuo te amando! Você é especial para mim e tenho um propósito em sua vida.
Mas você insiste em ouvir a voz do diabo…
Mas…. Eu to pecando direto!
Filho, por isso mesmo eu morri por você na cruz. Eu sei que você é falho, mas não há nada que você possa fazer que vá diminuir meu amor por você, meu amor é mais forte que a morte!
… Hum… Mesmo com este tanto de pecados? Eu fiz isso, aquilo e aquilo outro que eu jamais imaginei que faria! Cheguei verdadeiramente no fundo do poço!
Meu filho, não há pecado maior ou mais poderoso que meu sangue vertido na cruz por você.

Ignore a voz do mundo, do diabo e até mesmo a voz do seu próprio coração!

Então, o Senhor ainda me ama?

Hahaha! Claro filho! Meu amor é incondicional. Significa que não há pecado ou atitude suficientemente forte que possa diminuir meu amor por você. (Post Deus não te ama mais…) No entanto, isso não te dá o direito de sair por ai pecando. Eu tenho poder pra te libertar do pecado mas preste atenção como você vai usar essa liberdade.  (Gálatas 5)

E o que eu faço?

Ouça a minha voz. E uma maneria de fazer isso é lendo e conhecendo a bíblia. O que ela diz quando você peca?
Hum… 1 João 1:9 diz: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.”
Exato! E ainda tem mais:
Confessei-te o meu pecado, e a minha maldade não encobri. Dizia eu: Confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado. (Salmo 32:5)
O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia. (Provérbios 28:13)

Mas e se eu cair amanhã?

Eu disse, pare de ouvir a voz do seu coração, ouça a minha voz dita na bíblia. Olha estes versos:
Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra. De todo o meu coração te busquei; não me deixes desviar dos teus mandamentos. Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti. (Salmos 119:9-11)
Creia mais em minha palavra do que em seu próprio coração. Ainda que seu próprio coração te aborreça, entregue-se ao que minha palavra diz, pois ela é maior do que seu coração enganoso. (1 João 3:20)
=)
Obrigado Jesus!!! Te amo!
Obrigado por me perdoar e limpar-me dos pecados. Obrigado por morrer na cruz e mostrado seu imenso e incondicional amor.

Também te amo filho! Sempre te amei! Antes de você  nascer eu já te amava. Tenho um propósito em sua vida e eu quero cumprí-lo!
Valeu Jesus! Amém…


Continue lendo (parte 2)... 

Escrito por
http://naomordamaca.com/2011/09/02/oracao-de-um-pecador/ 

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Mauro ( Oficina G3) e Jaky - Uma lição de vida e amor





"No dia 23/12/11 a Jaky, minha esposa (Mauro), foi internada com muitas dores e falta de ar, devido a um câncer de pulmão e na coluna cervical, que já a 1 ano lutamos contra. Este video foi uma forma espontânea de agradecermos a todas pessoas que vem intercedendo por nós. Que Deus venha fortalecer as pessoas que passam por problemas, semelhantes e também por outros tão complexos quanto, como nos tem fortalecido. Muito obrigado."

Assim foram as palavras do vocalista da banda Oficina G3, que passou a noite de natal ao lado de sua esposa, uma demonstração não apenas de um homem que ama a sua mulher, mas de um amor que olha para a cruz e sacrifício de Jesus, onde eles se unem para adorar, louvar a Deus pela vida e agradecer as orações pela vida da Jaky.
Enquanto muitos de nós estaríamos em lágrimas, clamando por cura, alguns até brigando com Deus, há aqueles que aprenderam a agradecer e louvar a Deus na alegria ou na dor.




quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

10 Verdades contra 10 Mentiras que vivemos nas igrejas




Certo pastor estava buscando levar a igreja à prática da comunhão e da devoção experimentadas pela igreja primitiva (conforme descrita em Atos dos Apóstolos). Logo recebeu um comunicado de seus superiores: “Estamos preocupados com a forma como você vem conduzindo seu trabalho ministerial. Você foi designado para tomar conta dessa igreja e a fez retroceder, pelo menos, uns 40 anos! O quê está acontecendo?”. O pastor respondeu: “40 anos? Pois então lamento muitíssimo! Minha intenção era fazê-la retroceder uns 2.000!”.

Atualmente temos acompanhado um retrocesso da vivência e prática cristãs. Mas, infelizmente, não é um retrocesso como o da introdução acima. Algumas das verdades cristãs têm sido negadas na prática. Como diz Caio Fábio, muitos de nós somos “crentes teóricos, entretanto, ateus práticos”. Segue-se uma pequena lista dos top 10 das verdades que pregamos (na teoria) acerca das mentiras que vivemos (na prática):


I - “SÓ JESUS SALVA” é o que dizemos crer. Mas o que ouvimos dizer é que só é salvo, salvo mesmo, quem é freqüente à igreja, quem dá o dízimo direitinho, quem toma a santa ceia, quem ganha almas para Jesus, quem fala língua estranha, quem tem unção, quem tem poder, quem é batizado, quem se livrou de todo vício, quem está com a vida no altar (seja lá o que isso signifique), quem fez o Encontro, etc e etc. Resumindo: em nosso conceito de salvação, só é salvo aquele que não me escandaliza.

II - “DIANTE DE DEUS, TODOS OS PECADOS SÃO IGUAIS” é o que dizemos crer. Mas, diante da igreja, o único pecado é fazer sexo fora do casamento. Quando um irmão é pego em adultério, é comum ouvirmos o comentário: “O irmão fulano caiu...”. Ou seja, adultério é visto como uma “queda”. Mas a fofoca que leva a notícia do adultério de ouvido a ouvido é permitida (embora, na Bíblia haja mais referências ao mexeriqueiro do que ao adúltero). Estar com o nome ‘sujo’ no SPC é permitido, embora a Bíblia condene o endividamento. Ser glutão é permitido, a ‘panelinha’ é permitida, sonegar imposto de renda é permitido (embora seja mentira e roubo), comprar produto pirata é permitido (embora seja crime) construir igreja em terreno público é permitido (embora seja invasão).


III - “AUTOFLAGELAÇÃO É SACRIFÍCIO DE TOLO”, é o que dizemos crer. Condenamos o sujeito que faz procissão de joelhos, que sobe escadarias para pagar promessas. Ainda assim praticamos um masoquismo espiritual que se expõe em frases do tipo: “Chora que Deus responde”; “a hora em que seu estômago está doendo mais é a hora em que Deus está recebendo seu jejum”; “quando for orar de madrugada, tem que sair da cama quentinha e ir para o chão gelado”; “tem que pagar o preço”.


IV - “ESPÍRITO DE ADIVINHAÇÃO É DIABÓLICO” é o que dizemos crer, mas vivemos praticando isso nas igrejas, dentro dos templos e durante os cultos!
- Olha só a cara do pastor. Deve ter brigado com a esposa.
- A irmã Fulana não tomou a ceia. Deve estar em pecado.
- Olha o irmão no boteco. Deve estar bebendo...
- Olha só o jeito que a irmã ora. É só para se amostrar...
- Olha a irmã lá pegando carona no carro do irmão. Hum, aí tem...

V - “DEUS USA QUEM ELE QUER” é o que dizemos. Mas também dizemos: Deus não pode usar quem está em pecado; Deus não usa ‘vaso sujo’; “Como é que Deus vai usar uma pessoa cheia de maquiagem, parecendo uma prostituta?”.

VI - “DEUS ABOMINA A IDOLATRIA” dizemos. Mas esquecemos que idolatria é tudo o que se torna o objeto principal de nossa preocupação, lealdade, serviço ou prazer. Como renda, bens, futebol, sexo ou qualquer outra coisa. A questão é: quem ou o quê regula o meu comportamento? Deus ou um substituto? Há até muitas esposas, por exemplo, que oram pela conversão do marido ao ponto disso tornoar-se numa obsessão idolátrica: “Tenho que servir bem a Deus, para ele converter meu marido”; “Não posso deixar de ir a igreja senão Deus não salva meu marido”; “Preciso orar pelo meu marido, jejuar pelo meu marido, fazer campanhas pelo meu marido, deixar de pecar pelo meu marido”. Ou seja, a conversão do marido tornou-se o objetivo final e Deus apenas o meio para alcançar esse objetivo. E isso também é idolatria.

VII - A BÍBLIA É A ÚNICA REGRA DE FÉ E PRÁTICA CRISTÃS
...Eu sei que a Bíblia diz, mas o Estatuto da Igreja rege...
... Eu sei que a Bíblia diz, mas nossa denominação não entende assim
... Eu sei que a Bíblia diz, mas a profeta revelou que é assim que tem que ser
... Eu sei que a Bíblia diz, mas o homem de Deus teve um sonho...
...Eu sei que a Bíblia diz, mas isso é coisa do passado...

VIII - DEUS ME DEU ESTA BENÇÃO!
...mas eu paguei o preço.
...mas eu fiz por onde merece-la.
...mas não posso dividir com você porque posso estar interferindo na vontade de Deus. Vai que Ele não quer que você tenha... Se você quiser, pague o preço como eu paguei.


IX - NÃO SE DEVE JULGAR PELAS APARENCIAS. AS APARENCIAS ENGANAM – mas frequentemente nos deixamos levar por elas para emitirmos nossos juízos acerca dos outros. Julgamos pela roupa, pelo corte de cabelo, pelo tamanho da saia, pelo tipo de maquiagem (ou a falta dela), pelo jeito de andar, de falar, pelo aperto de mão, pela procedência. Frequentemente, repito: frequentemente falamos ou ouvimos alguém falar: “Nossa! Como você é diferente do que eu imaginava. Minha primeira impressão era de que você era outro tipo de pessoa”.

X - A SANTIFICAÇÃO É UM PROCESSO DE DENTRO PARA FORA (é o que dizemos) – na prática não basta ser santo, tem que parecer santo. Se a tal ‘santificação’ não se manifestar logo em um comportamento pré-estabelecido, num jeito de falar, andar, vestir e de se comportar é porque o sujeito não se ‘converteu de verdade’

FONTE: Gosto de Ler através de Barbara Matias

Deixe seu cérebro colorir

 Para o incrível acontecer olhe fixamente para o ponto preto no centro da imagem até que a barra se complete e a imagem original, em preto e branco surja. Evite se destrair!



Sexo santo? Isso existe?




Thiago Lima Barros
 
Desde o seu início, a cristandade se defrontou com o problema da santificação. E atribuir a característica de “problema” a uma temática tão cara ao ideal cristão não é para menos: embora o Deus Triúno tenha estabelecido, há tempos imemoriais, um padrão próprio de santidade, baseado na vivência interior e na sublimidade da interação com o sobrenatural, o ser humano sempre tendeu ao diametralmente oposto: transferiu a santidade para o âmbito externo, corporal, e banalizou a experiência com o sagrado, dando-lhe uma conotação descabidamente personalizada.
No campo da afetividade, então, é que a coisa fica braba. Da conotação especial dada por Deus à relação homem/mulher, o homo sapiens tratou de avacalhar: em nome de uma suposta santidade, pecaminizou o contato físico – sexo no casamento incluído – e entronizou a ascese e o celibato como ideais de pureza cristã. Porém, como a auto-repressão é nitroglicerina pura para a frágil alma humana, a ausência de uma necessidade intrínseca causa uma explosão pecaminosa. Ô circulozinho mardito!
Ao longo dos séculos, outro efeito colateral dessa repressão se fez sentir no campo da hamartiologia. É notório que nesse período surgiram entre nós, que somos frutos da Reforma, pessoas corruptoras da graça e da liberdade em Cristo, que arrogaram para si um papel nitidamente romanista: o de inquisidores. Verdadeiros Torquemadas, eles corromperam não só famílias, mas igrejas inteiras, ensinando a mesma heresia romana de que há hierarquia entre pecados. Não satisfeitos com isso, trataram de encastelar a imoralidade sexual no mesmo patamar da blasfêmia contra o Espírito Santo. Pronto: passamos a ter dois pecados imperdoáveis! Sim, pois embora não confessem explicitamente tal heresia, os verdugos mencionados falam e agem como se assim fosse. Negam o caráter de Deus. Distorcem as Escrituras. Lançam mão de uma eisegese (ou seria exejegue?) conveniente à sua crença pagã.
Entendimento bíblico
No entanto, quando nos defrontamos com a busca pela santidade, conforme a vontade de Deus, outro panorama, bem menos peçonhento e obtuso, se descortina diante de nós. J. I. Packer nos dá um excelente ponto de partida:
“Em primeiro lugar, consideremos a palavra em si. Santidade é um substantivo que pertence ao adjetivo santo e ao verbo santificar, que basicamente significa tornar santo. Santo, tanto no hebraico, como no grego, significa separado, consagrado e recriado para Deus. Quando aplicada às pessoas, como ‘santos de Deus’ ou ‘santos’, a palavra [santidade] implica em devoção e assimilação: devoção, no sentido de viver uma vida de serviço para Deus; assimilação, no sentido de imitar, conformar-se a e tornar-se como o Deus a quem se serve. Como cristãos, a implicação é que precisamos assumir a lei moral de Deus como a nossa regra e o Filho encarnado de Deus como o nosso modelo. É aqui que a nossa análise de santidade deve começar”. (J. I. Packer, Redescobrindo a Santidade, Cultura Cristã, p. 16)
É claro que a depravação total do ser humano deve ser levada em consideração quando falamos sobre santidade. Embora não seja calvinista, tenho para mim que todo e qualquer esforço que façamos para nos separarmos do mundo esbarrará em nossa natureza falível. Todos pecaram, e carecem da glória de Deus. Mas não é porque pecamos que meramente nos acomodaremos, à mercê de nossas próprias debilidades. A misericórdia de Deus nos constrange e socorre. Se pecarmos, temos um advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo.
A degeneração platônica 
Ora, se a santidade bíblica leva a existência do pecado e do perdão divino em consideração, porque diversos setores da igreja a concebem como um ideal praticamente inatingível, mormente no campo sexual? A resposta está na influência da filosofia platônica no cristianismo dos primeiros séculos.
Os neoplatônicos repudiavam tudo aquilo que significasse o aprisionamento do corpo e dos sentidos a toda e qualquer forma de condicionamento social e mental, concebendo o amor como coisa idealizada, sem contato físico. Não foram poucos os líderes cristãos de nomeada, influenciados por esse tipo de pensamento gentio, com destaque para Santo Agostinho, que, à revelia do preceituado na Bíblia, defenderam uma práxis cristã expurgada do sexo, confundido com o pecado original. Assim, a sexualidade seria o indicador da queda do homem, e mesmo que os casais copulassem apenas com fins de procriação, estariam fazendo algo necessário, mas humilhante.
Dessa forma, Agostinho e outros introduziram entre os cristãos uma nódoa de consciência culpada quando faziam sexo ou tinham sentimentos e impulsos prazerosos, o que arruinou a vida de inúmeros casais, para os quais o sexo passou a ser associado a um "presente do demônio". E mais: A presença do impulso sexual nos seres humanos seria a marca da corrupção da nossa natureza. A maldade humana seria resultante desse tumor sensual e dissoluto existente em todos nós.
Basta ler Gênesis para constatar a falsidade da construção agostiniana. O pecado original foi o da desobediência. Se há uma “marca” no que concerne à rebelião humana contra Deus, essa é a da contraposição às prescrições divinas, e não os impulsos sexuais. Estes surgem naturalmente na adolescência, e são dados por Deus para potencializar e reafirmar o vínculo matrimonial. Se externalizados fora do contexto conjugal, aí sim, se tornam pecado, mas perdoável por Deus. Quando contrasteada com o pensamento paulino, a tese do bispo de Hipona é enterrada de vez. Muito embora fosse celibatário por opção, Paulo jamais buscou impor de cima para baixo o ascetismo à igreja nascente. Talvez apenas tenha compreendido, como nenhum outro, que a vida de solteiro é mais vantajosa quando analisada sob alguns aspectos. Todavia, o magistério paulino apresenta alternativas rigorosamente iguais em sua validade: a comunidade não é obrigada a ele, mas o mesmo não deixa de ser uma recomendação para que aqueles que são atribulados na carne não venham a tropeçar por meio da incontinência. Além do mais, o Apóstolo das Gentes faz uma impugnação pesada contra aqueles que proibiam o casamento, dando a ele, e a tudo o que lhe dizia respeito, inclusive o sexo, o estatuto incontestável de instituição divina.
Nossa prática atual e situação dos jovens 
Enquanto eu e minha esposa Danny analisávamos os dados da pesquisa O Crente e o Sexo do BEPEC, vimos patente o resultado do desvirtuamento do conceito de santidade aplicado à relação entre os dois gêneros. Uma igreja hipócrita foi desnudada: enquanto reverbera contra a imoralidade sexual, não combate nem esse, nem os demais pecados. Censura o mundo, mas se comporta pior do que ele. E essa hipocrisia avulta ainda mais quando nos recordamos (não faz muito tempo, tenho só 29 anos!) da atitude de alguns preletores adultos em eventos para jovens, não apenas em minha antiga denominação, mas em outras Brasil (e mundo) afora: um sentimento patente de superioridade em questões morais. Para esses senhores, os jovens são licenciosos incorrigíveis, bestas fornicadoras que devem ser contidas a todo custo na base do “paustoreio”.
 
Cansei de ouvir esse tipo de pregação mentirosa, mas tambem cansei de tomar conhecimento, a posteriori, que alguns dos ditos pregadores haviam sido pegos com a boca na botija, no mais das vezes em adultério. Mesmo assim, seus sucessores continuam com o mesmo discurso falacioso. E la nave va... Fora o extremo oposto, que é o incentivo à lascívia por parte de líderes inescrupulosos, normalmente de igrejas neopentecas que se pretendem “moderninhas”.


Mas nem tudo está perdido. Quando analisamos os resultados entre os solteiros maiores de 16 anos, especialmente o subgrupo dos jovens entre 16 e 24 anos, que representa 62,02% do universo pesquisado (a qual eu chamo, a partir de agora, de faixa majoritária), ainda vemos um nível de licenciosidade indesejado, mas numa trajetória declinante em relação aos resultados vexatórios apurados entre os casados, e mesmo entre os solteiros acima de 24 anos.

Um exemplo é a questão da virgindade. Se compararmos as respostas da faixa majoritária com as dos casados, percebemos que a maioria (59,75%) se preserva para o matrimônio, seguindo o padrão bíblico, enquanto que entre os casados, a lógica se inverte (56,07% brincaram de médico antes de juntar os trapinhos). Se expurgarmos da faixa majoritária os neopentecostais, o índice de fidelidade à Palavra nesse ponto sobe para 66,52%. O lado positivo essa situação avulta ainda mais quando comparamos esses dados com estatísticas do Ministério da Saúde, onde se percebe um índice alto (26,8%) de iniciação sexual precoce, antes dos 15 anos, na população brasileira.
Acima dos 24 anos, a coisa se complica, pois a inclusão dos 37,98% de solteiros nessa faixa etária eleva a proporção de merendas antecipadas para 66,13%.
Mais uma vez, um motivo de pesar é o desempenho dos pseudopentecostais. A ênfase dessa corrente anticristã no antropocentrismo e no materialismo hedonista tem um claro reflexo comportamental: a maioria dos jovens dessas igrejas avançou o sinal. Mas justiça seja feita: os jovens adeptos dessas igrejas se saem melhor se comparados, por exemplo, com o índice de teratológico de sexo pré-marital encontrado entre os neopentecas casados (76,99%).
A rejeição praticamente universal às práticas homossexuais é outro ponto de convergência entre o standart sagrado e as respostas obtidas. 94,98% do universo dos solteiros jamais manteve relação homossexual; 89,31% sequer tem esse desejo; e 97,03% não mantém, quando da resposta ao questionário, nenhum tipo de relacionamento dessa natureza.
Outra constatação que emerge da pesquisa é a falha das igrejas em orientar os jovens: a maioria dos que se adiantaram (54,57%) tiveram sua primeira vez depois de convertidos. E entre os que vieram de fora nessa situação, 64,58% mantiveram-se no erro. Uma conclusão igualmente válida é a de que os respondentes da faixa majoritária, quando fazem opção de abstinência, o fazem por conta própria, numa decisão de foro íntimo, justamente em face da falha eclesiástica em discipular os jovens no que tange ao sexo.
A percepção do déficit de educação sexual no âmbito eclesiástico prossegue. Tomando-se apenas a faixa majoritária como referência, temos um índice alto de jovens que “ficam” (37,86%), prática essa que pode induzir à infidelidade conjugal num futuro não muito distante. 66,52% se masturbam. Mais de 20% dos casais de namorados têm vida sexual plena e ativa (são casados na prática). E os hábitos e práticas licenciosos, como pornografia, sexo virtual, relações com prostitutas, carícias mais “pesadas”, são correntes para quase 70% da faixa majoritária, atingindo índices duplicados (às vezes triplicados) em relação aos adultos.
Sim, não há desculpa para tais práticas: são pecaminosas, ou por serem feitas fora do contexto matrimonial, ou por serem reprováveis para solteiros e casados, indistintamente. Mas é compreensível que, numa fase em que os hormônios inclinam a psique com mais força para a sexualidade, somada ao desejo do espírito por ter a mente de Cristo, para a busca pela abstinência da conjunção carnal, haja um empuxo contrário em outras áreas sexuais.

E é aqui que os orientadores de jovens têm falhado, mesmo lidando com um público que deseja ardentemente acertar, e acerta mais do que a geração anterior, bem como percebe com mais agudeza a falha de caráter coletiva da Igreja ao tratar desses assuntos.
A falha está justamente no ar de superioridade que demonstram. Porém, conselhos moralistas, vomitados de cima para baixo, mais atrapalham do que ajudam. É preciso mostrar aos jovens que o sexo é, sim, um presente de Deus. Que o usufruto dessa dádiva pode se dar num contexto de santificação de vida, desde que sejam respeitados os limites estabelecidos para cada fase.

Por isso, um conselho aos discipuladores (sempre considerando as honrosas exceções): abandonem a arrogância e a pose de sabichões. Embora com mais experiência, vocês têm errado, e feio, ao pregarem uma coisa que não vivem a quem busca santidade com mais instância do que vocês.
E, consciente de que chovo no molhado para a maioria (glória a Deus por isso!), digo aos jovens, eu, jovem igual a eles: “aquele que coisava, não coise mais”! Procure conservar-se a si mesmo puro antes do casório. Mas se não conseguir, se tropeçar, não é o fim do mundo. Abandone o pecado. Recomece! Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos lavar de toda a (nossa) injustiça.

Fonte leia mais em: http://www.genizahvirtual.com/2011/07/sexo-santo-vixe-isso-existe.html#ixzz1iW3i7RHs

CD SANCTUS REAL - PIECES OF REAL HEART




Pieces Of A Real Heart é o quinto álbum de estúdio da banda Sanctus Real Foi lançado em 9 de março de 2010 por Sparrow Records . A música ” Forgiven “, foi o primeiro single alcançando a 6° posição na Billboard ‘s Christian Songs. 
01 Forgiven 02 These Things Take Time. 03 The Way The World Turns. 04 Lead Me. 05 The Redeemer. 06 Take Over Me. 07 I Want To Get Lost. 08 'Til I Got To Know You. 09 Dear Heart. 10 I'll Show You How To Live. 11 Keep My Heart Alive. 12 Forgiven (Acoustic Version). 13 These Things Take Time (Acoustic Version). 14 Lead Me (Acoustic Version). 15 I Want To Get Lost (Acoustic Version). 16 'Til I Got To Know You (Acoustic Version).

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Não faça nada

“Disse Saul aos seus servos: Buscai-me, pois, um homem que saiba tocar bem e trazei-mo [...] Saul enviou mensageiros a Jessé, dizendo: Envia-me Davi, teu filho, o que está com as ovelhas” (1 Sm 16. 17 e 19).

Davi era apenas um adolescente quando recebeu a promessa da sua vida. A Bíblia conta que Samuel, um profeta de Deus, foi até a casa de uma família com uma missão muito especial. Ele foi encarregado de anunciar os planos do Senhor para um jovenzinho, muitas vezes esquecido e subestimado até pelos próprios parentes.

Aos olhos de seus pais e irmãos, Davi era apenas um pastor de ovelhas. Mas quando Deus olhou para ele, viu muito mais que um simples serviçal. Aquele que conhece o ontem, o hoje e o amanhã enxergou Davi como rei, valente, salmista, adorador, verdadeiramente um homem segundo o coração de Deus. Por isso o escolheu para governar o seu povo.

Essa história nos ensina muito sobre o agir de Deus. Qualquer pessoa olharia para Davi naquela época e questionaria: “Como um pastor de animais poderia guiar uma nação? Como um rapaz que vivia no anonimato, num solitário pasto seria conhecido em toda Terra e amado por um povo”? “Como Davi poderia substituir um rei que parecia insubstituível?” Mas Deus escolhe os fracos para envergonhar os fortes, e os loucos para confundir os sábios. O Senhor traz à existência aquilo que ainda não foi criado. Portanto, nada é impossível para Aquele que tudo pode.

Então, diante dessa promessa o que Davi deveria fazer? Nada, essa é a resposta. Ele simplesmente voltou a cuidar das ovelhas e passou a esperar pelo cumprimento da Palavra do Senhor. Você não tem que se preocupar com a forma que Deus vai usar para cumprir o que te prometeu. Não importa se ainda tudo parece tão complicado, longe e difícil de realizar. Deus não precisou da ajuda de Davi para torná-lo rei e não necessita do seu esforço para mudar a sua vida.

Lembre-se, o rei Saul que foi atrás de Davi e não Davi atrás de Saul. Ou seja, Deus vai fazer com que o teu nome chegue aos ouvidos dos reis desta Terra para que tudo o que Ele prometeu seja cumprido na sua vida. Não é necessário correr em busca da benção. Quando você confia no Senhor, a benção é que corre atrás de você. Não faça nada, apenas confie naquele que te prometeu.

DAVI


Quando Samuel convocou a reunião dos filhos de Jessé para ungir um rei escolhido por Deus, Jessé não se lembrou de Davi. Esqueceu-se dele ou pensou que não era necessária a sua presença (1 Sm 16.10,11). É semelhante a Jesus.
1. Davi era considerado sem importância para ocasiões espe­ciais. Jesus Cristo foi desprezado pelos homens que não fizeram dele caso algum (Is 53.2 e 3).
2. Davi foi ungido por ordem de Deus (1 Sm 16.1,12,13). Jesus foi o Cristo, o Ungido de Deus (Lc 4.18; At 4.27; Hb 1.9).
3. Davi enfrentou o gigante Golias, que desafiou o povo de Deus. Tomou Davi cinco pedras e usando uma só venceu o gigante (1 Sm 17.40,49,51). Jesus enfrentou o gigante Satanás, tendo à sua disposição cinco livros do Pentateuco, mas usou só um (o de Deuteronômio) e o Diabo o deixou (Mt 4.1-11).
4. Davi era pastor de ovelhas (1 Sm 16.11). Jesus é o Bom Pastor (Jo 10.14) e o Sumo Pastor (1 Pe 5.4).
Uma particularidade digna de atenção é como Davi se iden­tificou bem com o ofício de pastor de ovelhas. Sentia-se res­ponsável pela proteção das ovelhas, enfrentando um leão e um urso. Em tudo isto ele reconhecia a dependência de Deus. Dizia: "O Senhor me livrou da mão do leão, e da do urso..." (1 Sm 17.37a). Não confiava em sua força, mas em Deus.
Pensando no castigo do povo por causa de um erro seu, considera-se pastor diante das ovelhas e pergunta a Deus: "...estas ovelhas que fizeram?..." (2 Sm 24.17c).
Há uma referência profética bem tocante, falando de Davi como pastor. "E levantarei sobre elas um só pastor...o meu servo Davi é que as há de apascentar; ele lhes servirá de pastor" (Ez 34.23).
A solicitude de Davi pelo rebanho aparece como um exemplo de dedicação às ovelhas e ao pai. Não pensa em seu conforto, porém no bem-estar e na proteção das ovelhas. Por isso teve inspiração para aplicar a ilustração do pastor à proteção e dependência de Deus nas palavras do Salmo 23.




Fonte: http://aprendacomcristo.blogspot.com/2010/10/tipos-humanos-de-jesus-davi.html