quinta-feira, 14 de junho de 2012

O pastor herege : “Deus nos livre de um Brasil evangélico.”


Deus nos livre de um Brasil evangélico”, diz o religioso Ricardo Gondim, crítico dos movimentos   neopentecostais. Por Gerson Freitas Jr. Foto: Olga Vlahou
“Deus nos livre de um Brasil evangélico.” Quem afirma é um pastor, o cearense Ricardo Gondim. Segundo ele, o movimento neopentecostal se expande com um projeto de poder e imposição de valores, mas em seu crescimento estão as raízes da própria decadência. Os evangélicos, diz Gondim, absorvem cada vez mais elementos do perfil religioso típico dos brasileiros, embora tendam a recrudescer em questões como o aborto e os direitos homossexuais. Aos 57 anos, pastor há 34, Gondim é líder da Igreja Betesda e mestre em teologia pela Universidade Metodista. E tornou-se um dos mais populares críticos do mainstream evangélico, o que o transformou em alvo. “Sou o herege da vez”,  diz na entrevista a seguir.
CartaCapitalOs evangélicos tiveram papel importante nas últimas eleições. O Brasil está se tornando um país mais influenciável pelo discurso desse movimento?
Ricardo Gondim: Sim, mesmo porque, é notório o crescimento do número de evangélicos. Mas é importante fazer uma ponderação qualitativa. Quanto mais cresce, mais o movimento evangélico também se deixa influenciar. O rigor doutrinário e os valores típicos dos pequenos grupos se dispersam, e os evangélicos ficam mais próximos do perfil religioso típico do brasileiro.
CC: Como o senhor define esse perfil?
RG: Extremamente eclético e ecumênico. Pela primeira vez, temos evangélicos que pertencem também a comunidades católicas ou espíritas. Já se fala em um “evangelicalismo popular”, nos moldes do catolicismo popular, e em evangélicos não praticantes, o que não existia até pouco tempo atrás. O movimento cresce, mas perde força. E por isso tem de eleger alguns temas que lhe assegurem uma identidade. Nos Estados Unidos, a igreja se apega a três assuntos: aborto, homossexualidade e a influência islâmica no mundo. No Brasil, não é diferente. Existe um conservadorismo extremo nessas áreas, mas um relaxamento em outras. Há aberrações éticas enormes.
CC: O senhor escreveu um artigo intitulado “Deus nos Livre de um Brasil Evangélico”. Por que um pastor evangélico afirma isso?
RG: Porque esse projeto impõe não só a espiritualidade, mas toda a cultura, estética e cosmovisão do mundo evangélico, o que não é de nenhum modo desejável. Seria a talebanização do Brasil. Precisamos da diversidade cultural e religiosa. O movimento evangélico se expande com a proposta de ser a maioria, para poder cada vez mais definir o rumo das eleições e, quem sabe, escolher o presidente da República. Isso fica muito claro no projeto da Igreja Universal. O objetivo de ter o pastor no Congresso, nas instâncias de poder, é o de facilitar a expansão da igreja. E, nesse sentido, o movimento é maquiavélico. Se é para salvar o Brasil da perdição, os fins justificam os meios.
CC: O movimento americano é a grande inspiração para os evangélicos no Brasil?
RG: O movimento brasileiro é filho direto do fundamentalismo norte-americano. Os Estados Unidos exportam seu american way oflife de várias maneiras, e a igreja evangélica é uma das principais. As lideranças daqui leem basicamente os autores norte-americanos e neles buscam toda a sua espiritualidade, teologia e normatização comportamental. A igreja americana é pragmática, gerencial, o que é muito próprio daquela cultura. Funciona como uma agência prestadora de serviços religiosos, de cura, libertação, prosperidade financeira. Em um país como o Brasil, onde quase todos nascem católicos, a igreja evangélica precisa ser extremamente ágil, pragmática e oferecer resultados para se impor. É uma lógica individualista e antiética. Um ensino muito comum nas igrejas é a de que Deus abre portas de emprego para os fiéis. Eu ensino minha comunidade a se desvincular dessa linguagem. Nós nos revoltamos quando ouvimos que algum político abriu uma porta para o apadrinhado. Por que seria diferente com Deus?
CC: O senhor afirma que a igreja evangélica brasileira está em decadência, mas o movimento continua a crescer.
RG: Uma igreja que, para se sustentar, precisa de campanhas cada vez mais mirabolantes, um discurso cada vez mais histriônico e promessas cada vez mais absurdas está em decadência. Se para ter a sua adesão eu preciso apelar a valores cada vez mais primitivos e sensoriais e produzir o medo do mundo mágico, transcendental, então a minha mensagem está fragilizada.
CC: Pode-se dizer o mesmo do movimento norte-americano?
RG: Muitos dizem que sim, apesar dos números. Há um entusiasmo crescente dos mesmos, mas uma rejeição cada vez maior dos que estão de fora. Hoje, nos Estados Unidos, uma pessoa que não tenha sido criada no meio e que tenha um mínimo de senso crítico nunca vai se aproximar dessa igreja, associada ao Bush, à intolerância em todos os sentidos, ao Tea Party, à guerra.
CC: O senhor é a favor da união civil entre homossexuais?
RG: Sou a favor. O Brasil é um país laico. Minhas convicções de fé não podem influenciar, tampouco atropelar o direito de outros. Temos de respeitar as necessidades e aspirações que surgem a partir de outra realidade social. A comunidade gay aspira por relacionamentos juridicamente estáveis. A nação tem de considerar essa demanda. E a igreja deve entender que nem todas as relações homossensuais são promíscuas. Tenho minhas posições contra a promiscuidade, que considero ruim para as relações humanas, mas isso não tem uma relação estreita com a homossexualidade ou heterossexualidade.
CC: O senhor enfrenta muita oposição de seus pares?
RG:  Muita! Fui eleito o herege da vez. Entre outras coisas, porque advogo a tese de que a teologia de um Deus títere, controlador da história, não cabe mais. Pode ter cabido na era medieval, mas não hoje. O Deus em que creio não controla, mas ama. É incompatível a existência de um Deus controlador com a liberdade humana. Se Deus é bom e onipotente, e coisas ruins acontecem, então há algo errado com esse pressuposto. Minha resposta é que Deus não está no controle. A favela, o córrego poluído, a tragédia, a guerra, não têm nada a ver com Deus. Concordo muito com Simone Weil, uma judia convertida ao catolicismo durante a Segunda Guerra Mundial, quando diz que o mundo só é possível pela ausência de Deus. Vivemos como se Deus não existisse, porque só assim nos tornamos cidadãos responsáveis, nos humanizamos, lutamos pela vida, pelo bem. A visão de Deus como um pai todo-poderoso, que vai me proteger, poupar, socorrer e abrir portas é infantilizadora da vida.
CC: Mas os movimentos cristãos foram sempre na direção oposta.
RG: Não necessariamente. Para alguns autores, a decadência do protestantismo na Europa não é, verdadeiramente, uma decadência, mas o cumprimento de seus objetivos: igrejas vazias e cidadãos cada vez mais cidadãos, mais preocupados com a questão dos direitos humanos, do bom trato da vida e do meio ambiente.

Créditos: cartacapital.

E se a Terra tivesse sido habitada por robôs?

E se a Terra tivesse sido habitada por robôs? Se tivesse existido de fato um período chamado Era Macazóica? Possivelmente estaríamos descobrindo fósseis desses antigos habitantes, não? Por isso o artista e ilustrador Justin Chase Black criou os fósseis [isso mesmo!] desses habitantes da Era Mecazóica.
                                                         Belle-Marie (humanoid)
                                                          Loligo Duvauceli (squid)
                                                       Mycteria americana (stork)
                                         
                                                          Chelonia mydas (sea turtle)
                                                       Felis catus (housecat)


Fonte: http://www.hypeness.com.br

segunda-feira, 11 de junho de 2012

SIGA-ME ( Vídeo fascinante)

O ministério de Jesus Cristo, contado de forma criativa e em poucos minutos pelo Twitter. "Siga-me", disse @Jesus!


sexta-feira, 8 de junho de 2012

Não toque foque no seu cérebro!


Não esquente a cabeça com situações que surgem apenas para roubar a sua paz!
Não alimente problemas que você sabe o resultado deles antes mesmo de os calcular.
Muitas vezes somos os responsáveis pelas nossas preocupações do dia a dia, criamos situações complicadas e no final parece que tocamos fogo nos nossos pensamentos, agimos desenfreadamente e perdemos momentaneamente o raciocínio lógico.
Loucura!
No fim de tudo, as situações retomam seu lugar devido, mas em nós mesmos ficam as marcas de quem brincou com fogo e se queimou!
Respire fundo!
Nada melhor que o simples ato de respirar fundo, para pensar duas vezes antes de falar ou agir com a cabeça pegando fogo!

Lukas Kawauker

 

"Música do mundo ou música secular", o que o cristão pode ouvir?





Eu tenho Bigodes – Cristão pode ouvir música do mundo?

Os caras tratam com muito humor de um assunto sério, que torna muitos cristãos em hipócritas ou meramente pessoas dentro do "armário", sem opinião própria, ou com preguiça de pensar.

Gravação do 15º dvd do DIANTE DO TRONO terá " Coisas Malucas"



MANAUS – 
“Coisas malucas”. É assim que o novo diretor artístico do Diante do Trono, Alex Passos, define as novidades preparadas para o 15º CD e DVD do grupo, que será gravado neste sábado (9), no Centro de Convenções de Manaus, o Sambódromo. O show encerrará a 19ª edição da “Marcha pra Jesus”. De acordo com o diretor, a intenção é mostrar que boa ideia pode ser mais interessante que a tecnologia.
Segundo Alex Passos, as novidades para o álbum “Creio”, vão desde encenações teatrais até apresentações com artistas circenses. Nos trabalhos anteriores, o show se resumia às imagens projetadas nos telões de LED. “Vamos ter show pirotécnico, teatro, pirofagia (engolidores de fogo) e um elevador para subir e descer coisas”, revelou, ao ressaltar que a decisão não é para poupar gastos. “Não vamos tirar o LED por economia. Quero mostrar que o cérebro é melhor do que as máquinas. Sempre procuro fazer algo novo”, completou animado.
Uma das loucuras planejadas pelo diretor para a gravação em Manaus é a passagem da líder do grupo mineiro, Ana Paula Valadão, por uma porta “imaginária”, que será colocada rapidamente no palco. Assim, a pastora chegará a um cenário diferente, pelo menos, no DVD. “Quem estiver lá na hora não vai entender muita coisa. Mas, no DVD, ela vai entrar por essa porta e sair em outro lugar”, explicou Alex Passos, que já trabalhou com grandes nomes da música gospel nacional, como Thalles, Fernandinho, André e Mariana Valadão.
Com uma equipe de 40 pessoas somente para cuidar da parte de vídeo, Alex Passos terá 13 câmeras (sete de Manaus) para captar o show em todos os ângulos possíveis. Destas, apenas seis serão operadas por cinegrafistas de fora do Amazonas. O objetivo é sair totalmente do convencional. “Vou trazer a produção de fora, mas os equipamentos são daqui mesmo”, disse ao enfatizar que o público irá se surpreender.
A líder do Diante do Trono espera ansiosa o dia da gravação. “Foi há 3 anos que Manaus veio ao meu coração como um lugar estratégico para nossa gravação. O coração bate acelerado, pois estamos vivendo a concretização deste sonho de Deus”, afirmou a cantora.
Parceria local
Para reforçar o trabalho do diretor de arte, a gravação do novo DVD do Diante do Trono também será feita em parceria com a Ecoart Estrutura e Produção, de Manaus. “Ela tem sido uma grande parceira, uma peça fundamental”, afirmou. Porém, Passos fez questão de destacar uma ajuda ainda mais especial. “Nada disso faz sentido sem a direção de Deus. Não é demagogia, mas questão de consciência de que Ele nos capacita e derrama criatividade. Toda a inspiração vem do amor Dele”, concluiu.
Equipe de peso
Aproximadamente 250 pessoas estão envolvidas diretamente na gravação do 15º CD/DVD do Diante do Trono. Este será o 29º álbum do grupo mineiro, em 15 anos de carreira. O backline e a parte de gravação sairá de Belo Horizonte (MG), porém, a parte de sonorização será feita na capital amazonense. Após o evento no sambódromo, os músicos e a líder da banda, Ana Paula Valadão, ficarão mais três dias na cidade, onde gravarão quatro clipes extras.

Ana Paula Valadão fala ao Portal Amazônia sobre DVD Creio.
As atividades de intercessão tiveram início na quinta-feira, 24, no Ministério Internacional Geração Apostólica (MIGA), na Zona Norte, seguindo na sexta-feira e hoje com líderes evangélicos no auditório Canaã, na Zona Sul da capital aproveitando o ensaio dos coristas que vão estar na gravação do DVD. A Jornada tem previsão de encerramento amanhã, no Ministério Internacional da Restauração (MIR), na estrada da Ponta Negra.
.
Solidariedade
.
Sensibilizada com a situação das famílias afetadas pela cheia dos rios, na capital e interior do Estado, a líder do Diante do Trono, Ana Paula Valadão decidiu, em parceria com a Ordem dos Ministros Evangélicos do Amazonas (Omeam), que a Marcha para Jesus terá postos de arrecadação para receber doação de alimentos não perecíveis e garrafas de água. O material também será recolhido durante a gravação do CD e DVD, no sambódromo. “A entrada é gratuita, mas nós, como cristãos precisamos ajudar o nosso próximo, como Jesus 

.
Fonte: Portal Amazonia

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Personagem de Paula Burlamaqui constrange público evangélico.


Antes conhecida como Soninha Catatau, ela agora será chamada de Dolores Neiva e será a mãe do homossexual Roni, vivido por Daniel Rocha. Paula Burlamaqui participou de cultos em algumas igrejas como “laboratório”, termo usado por atores para descrever o contato com o contexto do personagem. “Eu fui a alguns cultos evangélicos em igrejas e também assisti pela internet”, conta a atriz, explicando como estudou para compor seu personagem. Nas primeira imagens da atriz caracterizada para a novela, ela aparece segurando uma Bíblia.

A Rede Globo exibiu na sexta-feira (01/06) um episódio da novela “Avenida Brasil” que provocou a indignação dos evangélicos. A atriz Paula Burlamaqui, que faz o papel de uma ex-atriz pornô que se torna evangélica, Dolores, tirou a roupa em frente ao seu ex-marido, Diógenes, para provar que mudou, e acaba sendo atacada por ele. Com a frase “tá amarrado” a personagem mantém relações com o ex.
As opiniões nas redes sociais foram diversas, mas a grande maioria concorda que ouve um desrespeito por parte da emissora. Para a psicóloga Marisa Lobo o objetivo da novela é “ridicularizar os cristãos” e “desconstruir a ideia de Deus, a imagem do cristão, principalmente o evangélico, por medo do nosso crescimento, político social (sic)”.

A mídia tem poder de alienação, sugestão psicológica, ela induz ao erro, implanta ideias falsas na sociedade, invertem valores. Temos que protestar, sem medo de desagradar à mídia, pois daqui a pouco nós teremos vergonha de dizer que somos evangélicos. Grande maioria dos que comandam as mídias, se acham deuses, e como tal, odeiam nosso Deus. Querem destruir seus seguidores (sic)”, comentou a psicóloga em sua página no Twitter.

Para o escritor Ciro Zibordi, autor de diversos livros apologéticos, é um “Festival de Desrespeito aos evangélicos na tela da Rede Globo. Somente os incautos aplaudem o Festival Promessas”, comentou o pastor.
“Realmente foi muito ofensivo o deboche aos evangélicos hoje pela Globo. Pode ter certeza que brincar com DEUS terá o seu preço… De que adianta fazer festivalzinho, dar espaço eventual, se no conjunto da opera é essa constante depreciação dos evangélicos (sic)”, comentou o deputado Eduardo Cunha.
Para Eduardo Cunha os evangélicos deveriam deixar de assistir as transmissões da emissora.
Quando a personagem foi divulgada, Paula Burlamaqui comentou que sua participação seria polêmica, ela vai tentar esconder seu passado. “Eu vou chegar à cidade escondendo meu passado. Adoro personagens polêmicos”, disse ela.
Para o autor, o sucesso da novela se deve, principalmente, ao trabalho das três atrizes. “Adriana Esteves, Débora Falabella e Ísis Valverde abriram mão de qualquer pudor para dar vida a essas personagens tão dúbias em relação à ética. Por isso deu tão certo”, explicou ele em entrevista a revista Época.

Fontes : Gospel Prime e Midia Gospel     Divulgação : Tudo em Rede

Cd Dançando no Fogo 2 >> Fred Arrais Jason Lee Jones, Jeremiah Browser e Nívea Soares.

Faixas:
1. A alegria vem pela manhã
2. Jesus, I love You Ouça
3. Breath on me / Sopra em mim
4. Refinados pelo fogo / Isaías 6
5. Toca-me com brasas
6. O som que desperta
7. Quando os céus beijam a Terra
8. Amor profundo
9. Quem pode medir