Por Jofre Garcia
A caminhada cristã é feita na estrada dos absolutos.
Por esta razão os profetas bradaram sua voz contra poderosos reis, sistemas religiosos corruptos e a própria cultura adoecida de suas gerações. O elemento solidificador de sua mensagem era a inspiração divina, que com severidade ecoava: “Assim diz o Senhor”.
Por esta razão os profetas bradaram sua voz contra poderosos reis, sistemas religiosos corruptos e a própria cultura adoecida de suas gerações. O elemento solidificador de sua mensagem era a inspiração divina, que com severidade ecoava: “Assim diz o Senhor”.
Reformas como a do tempo de Josias (2ª Crônicas 34.1-35.19), e os
reformadores como Esdras e Neemias, tiveram como coluna mestra e rocha
de construção a comunicação divina através da Palavra de Deus. Em nenhum
desses momentos de tensa dramaticidade para o povo de Judá foram-lhes
oferecidas “revelações” atípicas, rituais estranhos, subterfúgios
místicos ou transes embriagantes, mas, o modificador da vida e das
diárias do povo era a Palavra Absoluta de Deus.
A vida e obra do Messias foram respaldadas por cerca 300 profecias a
seu respeito e todas se cumpriram cabalmente. O Mestre co-relatava suas
ações com o que estava estabelecido nas Escrituras. Algumas de suas
afirmações acerca delas foram: que não podem falhar (João 10.35);
erravam por não a conhecerem, nem o poder de Deus (Mateus 22.29); que os
acontecimentos em torno do seu ser e sua história era para o seu
cumprimento (Mateus 26.54,56); que ela dava testemunho sobre Ele, Jesus
(João 5.39); que elas eram suficientes para o conhecimento da salvação
(Lucas 16.29-31) e que era a verdade (João 17.17).
O caminhar dos apóstolos e discípulos na implantação da Igreja de
Cristo teve sempre como patamar a proclamação da Palavra de Deus. O
Senhor comissionou-os a ensiná-la (Mateus 28.20). Felipe anunciava Jesus
através dela (Atos 8.35). Paulo testificou sua inspiração e fidelidade
(2ª Timóteo 3.16). Para Pedro – concordando com Salmos 119.105 – era
como uma candeia a iluminar em lugar escuro, e jamais podia ser
particularizada por indivíduos para os seus próprios desejos (2ª Pedro
1.19-21). Pedro, também tinha plena consciência de sua eternidade (1ª
Pedro 1.24,25). O escritor de Hebreus a identifica como viva, eficaz e
espada de dois gumes com uma ação imanentemente transcendente em toda
criação (Hebreus 4.12).
A Reforma Protestante foi um movimento de retorno ao estudo, ensino
da Bíblia na prática de vida da Igreja. Nada foi tão poderoso para
abalar as estruturas de poder de uma religião perdida e corrompida do
que a argumentação de que a Bíblia, somente a Bíblia é a única regra de
fé e prática (Sola Escriptura).
Como podemos perceber os avivamentos na história da Igreja é uma seqüência de retornos a obediência ás Escritura Sagradas.
Como podemos perceber os avivamentos na história da Igreja é uma seqüência de retornos a obediência ás Escritura Sagradas.
Para os protestantes, os “crentes”, a Bíblia está acima de qualquer
outra revelação, tradição ou concílio. Aliás, qualquer sonho, qualquer
profecia, qualquer movimento, qualquer avivamento, qualquer prática,
qualquer ensino tem que se coadunar com a Palavra, de outra forma seja
anátema, ainda que seja um anjo a bradar. (Gálatas 1.8)
Eu pensava que era assim!
Eu pensava que era assim!
Visite uma “igreja” em qualquer dia, qualquer “culto”. Principalmente
aquelas dos novos movimentos, dos “moveres”, dos “mistérios”, as
neo-pentencostais e você testemunhará o absoluto da Palavra de Deus, a
Bíblia, ser descaradamente colocada em segundo plano, esquecida,
relegada, ou ainda pior, distorcida e aviltada.
Adivinhações, “visões”, profecias antropocêntricas, mensagens de auto-ajuda, metralhadoras para matar o capeta, gente rodando como carrapetas sem razão, disparate de falação em línguas e promessas de vitórias subjetivas e sofismadas que não se concretizam. Some-se a isso a música sendo usada como um mantra hipnotizante que induz os participantes a gestualidades assustadoras e paranóicas.
Meu Deus! Meu Deus!
Que “igreja” é essa?
Adivinhações, “visões”, profecias antropocêntricas, mensagens de auto-ajuda, metralhadoras para matar o capeta, gente rodando como carrapetas sem razão, disparate de falação em línguas e promessas de vitórias subjetivas e sofismadas que não se concretizam. Some-se a isso a música sendo usada como um mantra hipnotizante que induz os participantes a gestualidades assustadoras e paranóicas.
Meu Deus! Meu Deus!
Que “igreja” é essa?
Em que parte não entenderam: “ ordem e decência”?
Em que lugar foi perdido a cristocentricidade do Culto?
Em que lugar aprenderam que o Pai, o Filho e o Espírito vivem a nos servir como garçons celestiais a nos fornecer como marmitas as “bençãos”, que nada são a não ser desejos mesquinhos de vil metal e de pisar, humilhar e derrotar quem por alguma razão nos ofendeu?
Cansei de ver pregadores que nem sequer a Bíblia consultava para suas prédicas. Ficava deveras confuso com essa anti-prática cristã, até que compreendi o problema da Bíblia, é que ela, nesses casos, só atrapalha.
Em que lugar foi perdido a cristocentricidade do Culto?
Em que lugar aprenderam que o Pai, o Filho e o Espírito vivem a nos servir como garçons celestiais a nos fornecer como marmitas as “bençãos”, que nada são a não ser desejos mesquinhos de vil metal e de pisar, humilhar e derrotar quem por alguma razão nos ofendeu?
Cansei de ver pregadores que nem sequer a Bíblia consultava para suas prédicas. Ficava deveras confuso com essa anti-prática cristã, até que compreendi o problema da Bíblia, é que ela, nesses casos, só atrapalha.
Fonte: http://www.pulpitocristao.com/2012/03/o-problema-e-a-biblia-que-atrapalha/
aalsss
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