"Com mais de 20 anos de carreira, o Oficina G3 tornou-se exemplo de grupo
que conseguiu aliar o propósito de divulgar o evangelho através da
música pesada com seriedade, profissionalismo e técnica.
Reconhecidos pela imprensa especializada, a banda rompeu todos os
preconceitos e ressalvas contra o rock cristão, ilustrando capas de
revistas, sendo entrevistada por alguns dos maiores veículos de imprensa nacionais e estando em turnê durante todo o ano nos mais diversos cantos do Brasil.
Com turnês internacionais pela Europa, América Latina, Estados Unidos e Japão e shows para mais de 500 mil pessoas, com seus instrumentistas sendo considerados alguns dos melhores do Brasil, endorsers de marcas reconhecidas, o Oficina G3 mantém uma solidez e renovação musical rara, difícil de se alcançar no mercado nacional. "
Com turnês internacionais pela Europa, América Latina, Estados Unidos e Japão e shows para mais de 500 mil pessoas, com seus instrumentistas sendo considerados alguns dos melhores do Brasil, endorsers de marcas reconhecidas, o Oficina G3 mantém uma solidez e renovação musical rara, difícil de se alcançar no mercado nacional. "
Pode
não parecer, mas a banda de rock Oficina G3 nasceu
de um Ministério de Louvor. Isso foi
em meados de 1988, na igreja Cristo Salva em São Paulo ou igreja do Tio
Cássio como era
conhecida. Nesta igreja existiam
dois grupos de louvor e foi criado um terceiro grupo para suprir a
escala e melhor aproveitar
os músicos da igreja, e foi neste
grupo 3 que Juninho Afram (guitarra) e Wagner Garcia "Maradona" (baixo) e
Walter Lopes(bateria)
passaram a tocar juntos, e pela
amizade, gosto musical e a mesma visão evangelística passaram a encarar o
Grupo 3, não apenas
como um grupo para suprir a escala,
mas como uma banda de verdade e acreditar que Deus tinha algo especial
para eles.
Neste mesmo tempo Luciano Manga (vocal) e Túlio Régis (vocal) que também faziam parte da igreja e já cantavam com eles no louvor, vieram para assumir definitivamente os vocais do G3.
Neste mesmo tempo Luciano Manga (vocal) e Túlio Régis (vocal) que também faziam parte da igreja e já cantavam com eles no louvor, vieram para assumir definitivamente os vocais do G3.
Em 1990, a banda gravava seu primeiro LP "ao vivo" e
foi neste dia que
nasceu oficialmente a banda OFICINA
G3. "Oficina vem da idéia de concerto, porque nós tocamos e cantamos as
nossas experiências
com um Deus, que pode concertar e
restaurar o que está quebrado. E G3 é uma abreviação de Grupo 3, onde
tudo começou", explica
Juninho Afram. Esse nome, segundo Luciano Manga,
foi adotado no final dos anos 1980, por uma sugestão de um amigo dos
integrantes da banda. Na ocasião, o grupo participaria em um evento
chamado Terça Gospel, no Dama Shock, e este amigo era dono de uma
agência de publicidade, e achava que este nome seria chamativo.
Posteriormente passaram a freqüentar a Igreja Metodista de Santo
Amaro e tocar na Renascer em Cristo onde foram contratados pela
gravadora da igreja, e por esse tempo o grupo ganhou alguma notoriedade
pelo seu estilo hard rock,
que era algo raro no meio da música cristã brasileira. Nessa época eles
freqüentemente tocavam em eventos no já referido Dama Shock, em São
Paulo, junto a outras bandas como Resgate e Katsbarnea, onde ganharam alguma notoriedade.
FRUTOS
A
história que
começaram a escrever na pequena e
revolucionária igreja do Tio Cássio (como era chamado o fundador da
Cristo Salva) é repleta
de episódios marcantes e
surpreendentes. Deus escolheu cada componente, restaurando suas vidas e
manifestando Seu poder de
forma muito especial. "Se fôssemos
contar a história de cada um, ficaríamos horas contando as maravilhas e
milagres. Alguns
de nós, Deus tirou das drogas, do
álcool e outros de uma vida cristã de fachada", compartilha Juninho,
também compositor.
O visual despojado é apenas um
detalhe.
Amparada nas experiências de vida de seus componentes e no talento natural de cada um, que a Oficina G3 desenvolve seu trabalho. Trabalho este, moderno para os padrões de algumas igrejas brasileiras - poucas, é verdade -, mas na medida para alcançar um público heterogêneo, que não se prende à faixa etária definida - apesar de terem grande identificação com adolescentes e jovens. O rock não tem idade, mas tem de ter consistência para se estabelecer. Feito que a Oficina já conseguiu sem esconder sua origem, ou mascarar suas reais intenções. "A gente toca rock e ama Jesus", afirma Duca. Por isso, buscam clareza em suas canções e falam de forma explícita do amor de Deus.
Os planos de Deus são realmente tremendos e, certamente, o ministério da Oficina é abençoado por ele. A prova está nos frutos... Aliás, PG se converteu num show da Oficina G3 e, claro, nem fazia idéia que um dia viria a ser o vocalista da banda. "Meu primo me levou, mas eu não sabia que era show evangélico. Os caras tocavam o rock que eu gosto e foi a maior loucura", conta o vocalista, provando que os shows podem ser usados na evangelização. Walter também é prova viva do poder de Deus. Na adolescência, se entregou ao vício e entrou para gangues de rua em São Paulo. Depois de liberto e restaurado passou a se dedicar ao evangelismo dessas pessoas.
Por isso, o virtuosismo da Oficina não sobrepõe sua principal missão: pregar o evangelho. "Tocamos numa praça do Uruguai onde era ponto de venda de drogas. Deus mandou um temporal e os 'cristãos' nos deixaram com os traficantes, viciados e malucos. No final, muitos se converteram e um mês depois, naquela mesma praça, se batizaram 250 pessoas, frutos daquele dia", relata o guitarrista uma das muitas experiência sobrenaturais.
Amparada nas experiências de vida de seus componentes e no talento natural de cada um, que a Oficina G3 desenvolve seu trabalho. Trabalho este, moderno para os padrões de algumas igrejas brasileiras - poucas, é verdade -, mas na medida para alcançar um público heterogêneo, que não se prende à faixa etária definida - apesar de terem grande identificação com adolescentes e jovens. O rock não tem idade, mas tem de ter consistência para se estabelecer. Feito que a Oficina já conseguiu sem esconder sua origem, ou mascarar suas reais intenções. "A gente toca rock e ama Jesus", afirma Duca. Por isso, buscam clareza em suas canções e falam de forma explícita do amor de Deus.
Os planos de Deus são realmente tremendos e, certamente, o ministério da Oficina é abençoado por ele. A prova está nos frutos... Aliás, PG se converteu num show da Oficina G3 e, claro, nem fazia idéia que um dia viria a ser o vocalista da banda. "Meu primo me levou, mas eu não sabia que era show evangélico. Os caras tocavam o rock que eu gosto e foi a maior loucura", conta o vocalista, provando que os shows podem ser usados na evangelização. Walter também é prova viva do poder de Deus. Na adolescência, se entregou ao vício e entrou para gangues de rua em São Paulo. Depois de liberto e restaurado passou a se dedicar ao evangelismo dessas pessoas.
Por isso, o virtuosismo da Oficina não sobrepõe sua principal missão: pregar o evangelho. "Tocamos numa praça do Uruguai onde era ponto de venda de drogas. Deus mandou um temporal e os 'cristãos' nos deixaram com os traficantes, viciados e malucos. No final, muitos se converteram e um mês depois, naquela mesma praça, se batizaram 250 pessoas, frutos daquele dia", relata o guitarrista uma das muitas experiência sobrenaturais.
Em 1990 a banda lançou um LP ao vivo, gravação de uma apresentação na casa de eventos Dama Shock. Por essa época eles já haviam adotado oficialmente o nome Oficina G3. Passado algum tempo, alguns integrantes da banda a deixaram, nomeadamente o baixista Wagner García e o vocalista Túlio Régis, entrando Duca Tambasco e ficando a banda com apenas uma pessoa nos vocais.
Em 1993, a banda gravou Nada É Tão Novo, Nada É Tão Velho.
Lentamente começam a se tornar conhecidos no Brasil, atraindo um
considerável número de fãs e admiradores pelo país. Como não era muito
comum haver bandas cristãs de rock no início da década de 1990, algumas
vezes a banda era discriminada por lideranças religiosas, algumas
alegando que sua música era satânica. O visual da banda, marcado por tatuagens, piercings
e cabelos compridos contribuía para esse efeito, mas o mesmo visual
representava um atrativo para a sua audiência, tanto cristã quanto secular.
A terceira gravação, intitulada Indiferença, somente aconteceu em 1996, entrou Jean Carllos.
O trabalho mostrava o virtuosismo da banda, com duas faixas dedicadas a
solos de guitarra e uma outra a um solo de baixo. Um dos solos de
guitarra era um prelúdio instrumental à canção Glória (versão rock em português do hino The Battle Hymn of the Republic), que por muito tempo foi uma das músicas mais tocadas em suas apresentações.
Indiferença representou o auge da popularidade do Oficina G3 na fase inicial do grupo, e também o fim dela, já que, após esse álbum, Luciano Manga
deixou o grupo, a fim de investir em sua vocação pastoral. Foi
substituído por Pedro Geraldo Mazza, mais conhecido como PG. A partir
daí a banda mudou de estilo e de público-alvo, passando a ter uma
sonoridade mais pop rock, que desagradou a muitos dos seus fãs antigos.
POP ROCK (1998-2003)
Com a entrada do novo vocalista, a banda grava em 1998 o álbum Acústico. Um ano depois lançou o Acústico ao Vivo, este alcançando a marca de mais de duzentas mil cópias vendidas. O sucesso dos trabalhos chamaram a atenção da MK Publicitá, uma das maiores gravadoras de música cristã do Brasil. O grupo então assinou contrato com a gravadora, saindo da Gospel Records, e no ano de 2000 lançou o álbum O Tempo.
O disco tornou-se um grande sucesso comercial, e esse sucesso chegou a chamar a atenção até mesmo das mídias seculares, com vídeos musicais da banda sendo apresentados no canal Multishow e na MTV Brasil (apesar das queixas de que a MTV estaria vetando-os). O Tempo foi o primeiro álbum cristão e o quinto brasileiro com tecnologia Surround 5.1, e contou com a participação do produtor musical Gera, que já trabalhava com o Oficina G3 desde o álbum Acústico, e que trabalharia por muito tempo com a banda. O álbum superou a marca das 200 mil cópias vendidas.
No ínterim entre esse CD e o posterior, o baterista Walter Lopes deixou a banda, entrando em seu lugar Luís Fernando (conhecido como Lufe), mas não como integrante oficial. Em 2002, por ocasião de sua apresentação no Rock in Rio 3 - no qual foram a única banda de música cristã a se apresentar - lançaram o DVD O Tempo.
No mesmo ano lançaram Humanos, álbum que seguiu a tendência pop rock, no qual porém nota-se uma sensível diferença no estilo. O uso de riffs e solos de guitarras mais marcantes, e a presença muito maior de distorções
do que no álbum passado, que fizeram desse disco um dos mais pesados do
Oficina G3, contudo sem representar uma volta ao estilo hard rock,
aproximando-se muito mais ao nu metal - que era uma das tendências daquele momento - de bandas como Linkin Park e P.O.D.
Após esse álbum o vocalista PG também decidiu sair para se dedicar à carreira solo, assim como também ao ministério pastoral.
Desde a entrada de PG o Oficina G3 havia alcançado quatro discos de
ouro, e a saída dele representou uma nova mudança de fase para a banda,
que volta ao estilo pesado de rock, este contudo possuindo mais
complexidade musical do que aquele presente no Indiferença e do Nada É Tão Novo, Nada É Tão Velho, se iniciando então sua fase de metal progressivo.
A saída do vocalista abalou o grupo, agora formado apenas por três
integrantes. Foi decidido não chamar um outro vocalista para
substitui-lo, e os vocais foram então assumidos pelo próprio guitarrista deles, Juninho Afram, que desde o início da banda faz participações regularmente nos vocais de algumas canções.
UM SALTO OU UM RECUO?
Com três integrantes fixos, a banda então lança o CD Além do que os Olhos Podem Ver, com participação do guitarrista Déio Tambasco
apoiando Juninho Afram, e este ficando dividido entre a guitarra e os
vocais. A sonoridade novamente sofre uma transformação nesse ponto,
transitando para um estilo de metal progressivo com outras influências, como ainda o nu metal.
Comparados aos álbuns anteriores, o álbum também apresentou como
característica uma cessão maior de tempo para destacar os
instrumentistas, possuindo solos de guitarra ou de baixo em quase todas
as faixas. Apesar de esse CD ser caracterizado por uma sonoridade muito
mais pesada, que é apreciada por um grupo muito restrito de ouvintes, o
trabalho teve uma recepção muito boa, chegando a vender vinte mil cópias
em apenas três dias e a ganhar um disco de ouro no período de um mês, além de ter sido indicado ao Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Música Cristã em Língua Portuguesa.
Algum tempo depois anunciam o lançamento de um novo álbum, que seria chamado Oficinaelektracustikamente G3. Antes do início das gravações, os músicos temporários, Déio Tambasco e Lufe, saíram e foram substituídos por Alexandre Aposan na bateria e Celso Machado na guitarra. Em 2007 lançaram o álbum, Oficina Elektracustika G3, adotando um título mais curto em detrimento do antigo título. O disco trouxe em seu repertório várias regravações ao lado de algumas
canções inéditas. A proposta do trabalho era explorar o formato acústico
de uma maneira criativa e rica, em contraste com a limitação e
trivialidade dos trabalhos nesse formato.
As canções mostraram uma sonoridade que oscila entre o vigor dos
instrumentos elétricos e a atmosfera intimista do acústico, e possui uma
sonoridade mais abrangente em relação ao público se comparado com o
álbum anterior, já que não limitou os ouvintes àqueles que gostam de
rock pesado. Apesar de não ter sido um proposta musical inédita no meio secular,
representou uma novidade no estilo da banda, com arranjos muito bem
trabalhados se comparado à maioria dos trabalhos acústicos. O trabalho
foi bem recebido pela crítica, e chegou a concorrer ao Grammy Latino no
ano de 2007.
UMA NOVA FASE
Posteriormente, a banda anunciou oficialmente a entrada de um novo vocalista, Mauro Henrique.
Este já estava há um tempo convivendo com a banda, inclusive fazendo
participações especiais em shows. A banda já estava trabalhando em seu
novo álbum, Depois da Guerra,
que teve aos poucos informações liberadas, como título do CD, capa,
lista e fragmentos de faixas e letras. O mesmo estava sendo produzido
totalmente para as linhas vocais de Juninho Afram; nesse meio tempo a entrada de Mauro Henrique
foi anunciada, e o CD sofreu algumas mudanças para ser adaptado à sua
voz, além de novas faixas e mudança na ordem das músicas (tendo uma nova
contra-capa lançada; a antiga tinha uma pomba voando, que foi
transferida apenas para o encarte do cd, e teve pétalas colocadas na
contra-capa em seu lugar). O lançamento desse CD foi um dos mais
esperados do ano, se tratando de rock no Brasil, e teve sua primeira
remessa esgotada em menos de 24 horas (esse fato se repetiu
gradativamente para as próximas remessas).O álbum foi um dos mais
marcantes da historia da banda por seu estilo mais pesado. Sua
sonoridade continuou no metal progressivo (mostrando que a banda tem virtuose suficiente para representar o gênero no Brasil), com grandes influências de metalcore.
O álbum foi uma inovação em todos os aspectos, e foi extremamente bem
recebido pelos ouvintes, incluindo fãs de grandes bandas não-cristãs,
como o Angra, além da comunidade virtual do metal progressivo no Orkut.
No dia 12 de junho, a banda anunciou a gravação do tão aguardado DVD, que se chamaria D.D.G. Experience.
A partir desse momento, a banda começou a mobilizar os fãs, e a
organizar esse DVD que prometia ser histórico. Poucos dias depois,
liberaram um teaser trailer do DVD, convocando todos que pudessem a
participar da gravação.
Aos poucos mais informações foram sendo liberadas, e no dia 25 de
julho, a gravação aconteceu numa usina não mais utilizada na cidade de Santa Bárbara d'Oeste em São Paulo. E foi lançado do dia 9 ao dia 12 de Setembro de 2010.
O Oficina G3, depois de três tentativas,
finalmente, conquistou o Grammy Latino, na categoria Melhor Grupo de
canção Cristã em Língua `Portuguesa. Juninho Afram, Jean Carllos, Duca
Tambasco e Mauro Henrique, compareceram em peso à Las Vegas para a décima
edição da premiação. Estiveram na disputa pelo prêmio, além do Oficina G3, as
cantoras Marina de Oliveira, Jozyanne e os intérpretes André Valadão e
Régis Danese.
Quando a apresentadora Bárbara Palácios
pronuciou: Oficina G3, a celebração foi grande. “Estamos muito felizes.
Esse prêmio representa muito para nós e queremos repartir e agradecer a
todos os membros da academia do Grammy Latino, nossos familiares, nossos
amigos, a nossa gravadora MK Music e a todos aqueles que acreditam no
nosso trabalho. Que tudo isso aqui possa ser motivo de alegria pra
galera do Brasil que está ligada. Dios bendiga”, declarou Juninho Afram
durante o agradecimento na cerimônia com o gramofone nas mãos.
Em 2011 a banda encerrou a turnê DDG e começa uma nova turnê. A turnê
Your Tour G3, com repertório e agenda escolhidas pelo público
internauta.
Em entrevista ao site Guia-me, o guitarrista Juninho Afram falou
sobre a nova fase vivida pelo Oficina G3, a entrada de Mauro Henrique no
vocal, a repercursão da banda no meio secular e afirma que “Deus é
aquele que pode reconstruir depois das guerras”.
Novas experiências. É assim que os integrantes do Oficina G3 têm
definido a fase que o grupo vive desde a produção, passando pela
finalização e agora, na fase de lançamentos oficiais do novo trabalho da
banda pelo Brasil’. Intitulado ”Depois da Guerra”, o álbum traz
novidades aos que acompanham a banda há tempos e vislumbra
possibilidades de ganhar novos admiradores.
Guia-me:
Vocês já têm 20 anos de trabalho e, por que só depois de tanto tempo escolheram gravar um DVD ”elétrico”?
Na verdade não foi uma escolha [passar tanto tempo sem gravar],
infelizmente foram circustâncias. Se dependesse do Oficina G3, nós
teríamos gravado todos os trabalhos: ”O Tempo”, ”Humanos”, ”Além do que
os Olhos Podem Ver”, ”Elektracustika” e agora, o ”Depois da Guerra”.
Infelizmente, aconteceram alguns imprevistos no meio do caminho, mas se
Deus quiser, está tudo certo para a gente concretizar a gravação do DVD
do ”Depois da Guerra”, incluindo também outras músicas que fizeram parte
da nossa história, mas o foco realmente é o ”Depois da Guerra”.
O que o público pode esperar desse DVD?
Vai ser um lance bem legal. A gente está preparando várias coisas,
tem muitos planos em andamento. Tudo para que esse DVD seja muito mais
que apenas uma gravação, mas seja realmente uma interação com o público.
A gente está buscando fazer um esquema bem interessante para que
realmente seja um evento inesquecível.
Os produtores desse novo CD são de grande nome no mercado, mas não
são cristãos. Vocês têm buscado ser influência positiva entre eles?
Com certeza. Acho que mais que ficar falando no ouvido das pessoas,
que às vezes eu acho que isso é um erro que o cristão comete - o cristão
às vezes quer enfiar o evangelho ”goela abaixo” nas pessoas - mais que
isso, acho que o principal lance foi a convivência com a gente. O
cristão tem que contagiar mais do que com as palavras. Tem que contagiar
com a convivência, com a vida, com o testemunho diário de vida. Podemos
dizer que tivemos momentos muito bons com o Heros e o Pompeu
[produtores], inclusive em oração, em momentos com Deus. E a gente sabe
que eles são escolhidos de Deus, que eles são pessoas especiais, não só
para o meio musical e para o Oficina G3, mas principalmente para Deus.
Acima de todas as coisas, a gente sabe que o tempo pertence a Deus, mas
também sabe que eles não entraram na nossa vida por acaso. Tudo o que
aconteceu dentro desse trabalho do Oficina G3, nós cremos que realmente
foi vontade de Deus. Para nós foi uma alegria imensa, porque mais que
produtores, nós ganhamos amigos.
Como tem sido a adaptação do Mauro Henrique à banda?
Tem sido muito boa. Ele já está totalmente integrado. Rolou um
feed-back muito natural, foi muito legal mesmo. Foi uma pessoa que
realmente veio para somar. Um cara que foi um elemento que trouxe algo
de bom realmente para o Oficina G3. Então, o que eu posso dizer é que a
gente está muito feliz mesmo com esse presente que Deus deu para a
gente.
Apesar da recente chegada do Mauro Henrique à banda, a gravação do
novo CD mostra uma sincronia muito grande entre as vozes nas músicas.
Houve um preparo para que isso acontecesse ou foi algo descoberto aos
poucos?
Na verdade, preparo para isso não existe. O que houve, foram
arranjos, para que se desse um aproveitamento de todo o vocal. Nisso tem
bastante da mão do Mauro. Ele deu várias idéias muito interessantes e a
gente fez com que se aproveitasse mais essa questão da abertura de
vozes dentro desse trabalho.
No ”Depois da Guerra”, percebeu-se um aumento significativo do peso
do Rock’n Roll e isso coincidiu com a chegada de um novo vocalista. O
Mauro Henrique também influenciou nesse aumento do ”peso”?
O Mauro somou, com certeza. Mas isso já era algo que realmente já
estava no nosso coração. Por isso eu digo que ficamos muito felizes e
toda essa história foi muito de Deus. O Mauro não entrou no Oficina,
destoando do caminho que já estávamos indo. Pelo contrário: ele olhava
para a mesma direção e somou muito. teve uma somatória muito grande e
realmente agregou muito ao trabalho. Realmente é um novo tempo do
Oficina. Pode-se dizer que Deus está dando esse novo tempo para a gente.
Recentemente, Andreas Kisser (guitarrista do Sepultura) elogiou o
Oficina G3 pela qualidade do som do Oficina G3. Como vocês reagem a este
tipo de repercussão?
Todo tipo de repercussão é sempre bem vista. É lógico que a gente tem
desde as positivas às negativas. Agora, eu fiquei feliz com o Andreas,
que fez um comentário. Ele é um músico respeitado e um comentário vindo
dele é sempre bem-vindo. Para nós realmente foi muito bem-vinda essa
crítica que ele fez ao nosso trabalho.
Os gostos em relação a estilos de música entre os integrantes do
Oficina G3 são variados. Como isso é administrado para que haja um
equilíbrio musical na banda?
Na verdade, em estilo, todo mundo é diferente um do outro, mas no
geral todos nós aqui temos a mesma visão musical. Óbvio que existem
diferenças, até na questão de gosto musical, mas, no geral, na raiz e o
tipo de Rock’n Roll, todo mundo é meio padrão, por isso que não existe
uma divergência, não existe uma grande dificuldade para se fazer as
coisas. É certo que A gente pensa bem diferente em relação a várias
coisas, mas essa maneira diferente de cada um pensar em letras e
arranjos faz com que a somatória fique interessante. Sempre sai alguma
inusitada, alguma coisa nova. Então, essa mistura é bem interessante.
O novo trabalho ilustra um ambiente de guerras e traz, no próprio
som, um certo pesar que elas trazem à humanidade. A escolha desse tema
traz alguma intenção especial da parte de vocês quanto a isso?
Esse trabalho poderia até ser chamado de temático. Ele fala sobre os
vários tipos de guerras: externas e internas - que acontecem dentro da
nossa mente e do nosso coração. Mas, inicialmente isso não foi
proposital, ele não foi escrito dessa maneira, com o propósito de ser um
trabalho temático. No entanto, no desenrolar, na produção esse
trabalho, isso foi tomando forma. Então, pode-se dizer que o grande foco
realmente é esse. A gente pode ter guerras, mas em resumo é o seguinte:
Deus é aquele que pode reconstruir depois das guerras. Não importa qual
seja a guerra que a gente esteja vivendo, qual a situação que nós
estejamos vivendo, Deus pode reconstruir. Mas esse trabalho também
retrata - e é um ponto muito forte, que a gente bate muito nisso - a
guerra que acontece entre o povo de Deus. Nós somos o exército mais
dividido da Terra. O exército que mata os seus feridos. Então realmente,
isso precisa mudar, isso precisa ser alertado, falado para quem quiser
ouvir.
DISCOGRAFIA
Álbum: OFICINA G3 AO VIVO (1990)
LP Lançado em outubro de 1990. Gravado
ao vivo na antiga casa paulistana Dama
Xoc, remasterizado e lançado na versão
Série Ouro.
Formação:
Juninho Afram - Guitarra
Wagner Garcia (Maradona) - Baixo
Walter Lopes (Waltão) - Bateria
Luciano Manga - Vocal
Túlio Régis - Vocal
Convidados:
BAIXAR
Jimmy (Guitarra)
Woody (Teclados)
Natinha (Saxofone)
Músicas:
1. Magia alguma
2. Cante
3. Naves imperiais
4. Viver por fé
5. Parar e pensar
6. Pirou
7. Comunicação
8. Bom é louvar
9. Farol
TÃO VELHO (1993)
Lançado em agosto de 1993. Aparece
como um divisor de águas. Marcou o início
do sucesso da banda em todo o Brasil.
Lançado originalmente com 8 músicas
(versão LP). Remasterização em CD
incluiu 4 canções do disco Ao Vivo.
Formação:
Juninho Afram - Guitarra
Wagner Garcia (Maradona) - Baixo
Walter Lopes (Waltão) - Bateria
Luciano Manga - Vocal
Marcos Pereira - Guitarra
Participação Especial: Jean Carllos -
Teclado e Duca Tambasco - Baixo
Músicas:
1. Mais que Vencedores
2. Pastor
3. Resposta de Deus
4. Valéria
5. Razão
6. Deus Eterno
7. Consciência de liberdade
8. Perfeita União
9. Naves Imperiais
10. Cante
11. Viver por Fé
12. Parar e Pensar
Lançado em novembro de 1996. Trouxe
com ele o merecido reconhecimento e a
consagração como uma das maiores
bandas de rock da música gospel nacional.
Formação:
Juninho Afram - Guitarra
Walter Lopes (Waltão) - Bateria
Luciano Manga - Vocal
Jean Carllos - Teclado
Duca Tambasco - Baixo
Músicas:
1. Davi
2. Fé
3. Magia Alguma
4. Glória Instrumental
5. Glória
6. Profecias
7. Espelhos Mágicos
8. Novos Céus
9. Indiferença
10. Duca's Jam
11. Contra-cultura
12. Your Eyes
13. Your Eyes II Instrumental
14. Não Temas
15. Rei de Salém
Álbum: ACÚSTICO (1998)
Totalmente acústico, gravado em São
Paulo entre junho e agosto de 1998. A
entrada de PG (Pedro Geraldo Mazza)
substituindo o então vocalista Manga
(Pastor Luciano Manga).
Formação:
Juninho Afram - Guitarra
Walter Lopes (Waltão) - Bateria
Jean Carllos - Teclado
Duca Tambasco - Baixo
Pedro Geraldo (PG) - Vocal
Convidado Especial: Luciano Manga
(Vocais).
Participações: Ricardinho (percussão),
Arthur (gaita), Maurício Takeda (Violino),
Heitor Fujinami (Violino), Nadilson Gama
(Viola) e Gustavo Pinto (Cello).
Músicas:
1. Indiferença
2. Quem
3. Davi
4. Naves Imperiais
5. Mi pastor
6. Autor da Vida
7. Pirou
8. Espelhos Mágicos
9. Profecias
10. Mais que Vencedores
11. Cante
12. Deus Eterno
Álbum: ACÚSTICO AO VIVO (1999)
Gravado no Olympia, em São Paulo, ao
vivo no show do dia 21 de junho de 1999,
um dos maiores sucessos da banda.
Formação:
Juninho Afram - Guitarra
Walter Lopes (Waltão) - Bateria
Jean Carllos - Teclado
Duca Tambasco - Baixo
Pedro Geraldo (PG) - Vocal
Convidado Especial: Luciano Manga
(Vocais).
Participações: Ricardinho (percussão),
Arthur (gaita) e Maestro Nelson &
Orquestra.
Músicas:
1. Cante
2. Indiferença
3. Profecias
4. Deus Eterno
5. Quem
6. Magia Alguma
7. Mi Pastor
8. Pirou
9. Novos Céus
10. Naves Imperiais
11. Davi
12. Solos
13. Espelhos Mágicos
14. Autor da Vida
15. Más Que Vencedores
Gravado e mixado no Estúdio Lord G em
São Paulo, é o primeiro álbum da banda
pela gravadora Mk Publicitá. Rendeu um
clipe (O Tempo) na MTV e participação
no Rock in Rio. Destaque para as baladas.
Disco de Ouro. Mais de 200 mil cópias
vendidas.
Formação:
PG - Vocal
Juninho Afram - Guitarra
Duca - Baixo
Walter Lopes (Waltão) - Bateria
Participação Especial: Coral Kadmiel na
música "O Tempo"
Músicas
1. Intro
2. O Caminho
3. Atitude
4. Ele Vive
5. O Tempo
6. Preciso Voltar
7. Perfeito Amor
8. Necessário
9. Hey Você!
10. Brasil
11. Sempre Mais
12. Ingratidão
13. Tua Voz
Álbum: HUMANOS (2002)
Gravado e mixado no Estúdio Lord G entr
junho e agosto de 2002, sem o baterist
Waltão (Walter Lopes), rendeu um disc
de ouro.
Formação:
PG - Vocal
Juninho Afram - Guitarra
Duca Tambasco - Baixo
Jean Carllos - Teclado
Bateria; Walter Lopes (Waltão) - Bateria
em "O Teu Amor"; Geraldo Penna (Gera)
- Violinos/solo de Oboé em "Pra Você" e
Thiago Lima - Violinos
Participação Especial: Wilson Penna e
Rogério Maldonet
Músicas:
1. Pulso 2. Onde está? 3. Apostasia
4. Te Escolhi 5. Eu Sei 6. Ele Se Foi
7. Criação 8. Don't Give Up 9. Memórias
10. Minha Luta 11. Simples 12. Até
Quando? 13. Desculpas 14. Pra Você
15. O Teu Amor
PODEM VER (2005)
Gravado e mixado no Estúdio Lord G em
São Paulo, 2005. Juninho Afram assume os
vocais, até então liderados por PG. O
marco de sucesso da banda, rendeu
inúmeras premiações, além de destaques
nas revistas nacionais e uma turnê
internacional. Disco de ouro e primeira
indicação ao Grammy Latino: “Melhor
Álbum Cristão em Língua Portuguesa”.
Formação:
Jean Carllos - Teclado
Duca Tambasco - Baixo
Convidados: Luis Fernando (Lufe) -
Bateria; Déio Tambasco - Guitarra e
Geraldo Penna (Gera) - Orquestração
Participação Especial: Marcão (Marco
Antônio - Fruto Sagrado) - Vocal em "Sem
Trégua"; Carlos Ribeiro - Locução em "O
Fim é Só o Começo"; Maurício Takeda -
Violino em "Amanhã"
Músicas:
1. Intro 2. Mais Alto 3. Réu ou Juiz
4. Meu Legado 5. Através da Porta
6. Além do Que os Olhos Podem Ver
7. A Lição 8. O Fim é Só o Começo
9. Lugar Melhor 10. Amanhã
11. Sem Trégua 12. De Olhos Fechados
13. Ver Acontecer 14. Queria Te Dizer
Álbum: ELEKTRACUSTIKA (2007)
Gravado e mixado no Estúdio Lord G em
São Paulo. Indicado ao Grammy Latino e
disco de ouro com mais de 50 mil cópias.
O álbum conta com 14 músicas, sendo elas
5 inéditas e 9 regravações de álbuns
anteriores. Nota-se no álbum uma clara
inspiração instrumental originária do rock
progressivo.
Formação
BAIXAR
Juninho Afram: Violão/guitarra e Vocal
Duca Tambasco: Baixo
Jean Carllos: Piano/teclado e Vocal
Músicos Convidados:
Celso Machado: violão e guitarra
Alexandre Aposan: Bateria
Partcipação Especial:
Matheus Ortega: Flauta Celta em
Introdução, Além do que os Olhos Podem
Ver e Cura-me
Juninho Afram: Violão/guitarra e Vocal
Duca Tambasco: Baixo
Jean Carllos: Piano/teclado e Vocal
Músicos Convidados:
Celso Machado: violão e guitarra
Alexandre Aposan: Bateria
Partcipação Especial:
Matheus Ortega: Flauta Celta em
Introdução, Além do que os Olhos Podem
Ver e Cura-me
Músicas:
1. Introdução
2. Além do que os Olhos Podem Ver
3. Desculpas 4. Mais Alto
5. Cura-me 6. Resposta de Deus
7. A Deus 8.Eu, Lázaro
9. Ele Vive 10. Razão
11. Preciso Voltar 12. A Lição
13. Deserto 14. Perfeito Amor
15. Me Faz Ouvir
Gravado e mixado no estúdio Na Cena, por
Marcelo Pompeu e Heros Trench, São
Paulo – 2008. O CD marca a entrada do
vocalista Mauro Henrique na banda.
Formação:
Juninho Afram - Guitarra e Vocal
Jean Carllos - Teclado
Duca Tambasco – Baixo
Mauro Henrique - Vocal
Músicos Convidados:
Celso Machado – Guitarra Base
Alexandre Aposan – bateria
Músicas:
BAIXAR
1. D.A.G.
2. Meus próprios meios
3. Eu sou
4. Meus passos
5. Continuar
6. De joelhos
7. Tua mão
8. Muros
9. Depois da guerra
10. A Ele
11. Incondicional
12. Obediência
13. Better
14. People Get Ready (Curtis Mayfield
Cover)
15. Unconditional
MEMBROS ALBUM
Na ordem das fotos: Juninho Afram - Guitarrista e Vocalista / Jean Carllos - Tecladista e Backing Vocal / Alexandre Aposan - Baterista / Mauro Henrique - Vocalista / Celso Machado - Guitarrista Base / Duca Tambasco - Baixista e Backing Vocalist
Fontes: http://oficinag3site.tripod.com/id9.html - http://pt.wikipedia.org/wiki/Oficina_G3 - http://www.portalnovavida.org.br - http://ebenezerpentecostal.wordpress.com/ - http://www.spirit-of-metal.com/ - http://faclubg3.blogspot.com/
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