terça-feira, 15 de maio de 2012

Record proíbe música gospel no 'Ídolos Kids'


As informações são do site F5 da Folha.com.
A Record, ligada à Igreja Universal, proibiu crianças que estão se inscrevendo para o "Ídolos Kids" de cantar canções religiosas. Apresentado por Cássio Reis, o reality estreará em agosto. Procurada, a Record diz que ainda está na fase de inscrição e que não sabe o que as crianças cantarão. No ano passado, Macedo chamou os cantores gospel de "endemoniados". 


Fonte:http://f5.folha.uol.com.br/colunistas/albertopereirajr/1090441-record-proibe-musica-gospel-no-idolos-kids.shtml

domingo, 13 de maio de 2012

Mantenham o “Pai” e o “Filho” na Bíblia - ASSINE O ABAIXO - ASSINADO


Posted by saralingel in Uncategorized 

Queridos amigos de Deus,

Quero fazer um pedido muito importante aos meus amigos que seguem este blog. Há algo terrível acontecendo no meio de missões em relação a tradução contextualizada da Bíblia. Algumas organizações têm removido os termos “Pai” e “Filho” para serem mais aceitos pelos muçulmanos. Alegam que as pessoas entendem que Deus teve relações sexuais para ter um filho, então escolhem outras palavras para descreverem a Deus. Porque mudar as palavras do próprio Deus quando Ele disse: Este é o meu Filho amado em quem me comprazo? Porque achar que Jesus também não é pedra de tropeço para os muçulmanos? Será que o medo de sofrer e até morrer tem levado “teólogos” a mudarem o evangelho?
E isto tem acontecido sem que a igreja saiba, pois estas organizações são muito respeitadas. Estas bíblias estão espalhadas e esses projetos vão adiante. Mas a Igreja do Senhor tem que ser sal e não podemos deixar que isto continue acontecendo.
Se você ama a Palavra de Deus e tem temor do Senhor, peço que assine a petição e divulgue-a. Toda assinatura tem tido muito impacto e você como membro do Corpo de Cristo tem o direito de representar o Reino da Luz. Sua assinatura será enviada com uma mensagem para estas organizações que estāo compromentendo a Palavra de Deus e representará muito alto a voz da igreja global, clamando pela verdade.
Todo muçulmano não tem o direito do mesmo evangelho que nós?
Abaixo vai a tradução do abaixo-assinado.
Com temor do Senhor,
Sara

Clique aqui para assinar.

Porque isto é importante?

Agências ocidentais de missões Wycliffe, Fronteiras e SIL estão produzindo Bíblias que removem Pai, Filho e Filho de Deus, porque esses termos são ofensivos aos muçulmanos.
Alguns exemplos documentados em nosso check Fato :
  • Wycliffe / SIL produziu “Histórias dos Profetas”, uma Bíblia árabe que usa “Senhor” em vez de “Pai” e “Messias” em vez de “Filho”.
  • A organização Fronteiras trabalhou com um consultor SIL para produzir “Verdadeiro Significado do Evangelho de Cristo”, uma tradução em árabe que remove “Pai”, em referência a Deus, e remove ou redefine “Filho”. Por exemplo, a Grande Comissão em Mateus 28:19 diz: ” purificá-los por água em nome de Deus, o seu Messias e seu Espírito Santo. “
  • Fronteiras produziu a tradução turca de Mateus, distribuído pela SIL, que usa “guardião” para “Pai” e “representante” ou “procurador” para “Filho”.
  • SIL consultada sobre o Injil Bengali Sharif, que traduziu como “Filho” como “Messias” e “Filho de Deus” como “unicamente íntimo de Deus Amado Escolhido”.
Com a substituição ou remoção de “Pai” ou “Filho” do texto da Escritura, estas traduções não conseguem retratar Deus como quem Ele é: o familiar, eterno, amoroso Deus Pai, Filho e Espírito. A divindade de Jesus é obscurecida, e assim o auto-sacrifício de Deus em nosso favor. Em junho de 2011, a Igreja Presbiteriana na América explicitamente declarou estas traduções como “infiéis à Palavra revelada de Deus” porque “compromete as doutrinas da Trindade, a Escritura, e na pessoa e obra de Jesus.”
Talvez o mais importante, os cristãos nacionais dizem que essas traduções estão prejudicando seu trabalho, mesmo produzindo um curto vídeo expressando suas preocupações. No entanto, os defensores ocidentais toleram a remoção Pai ou o Filho, porque eles dizem que os muçulmanos só podem ver conotações sexuais com estes termos. Missionários numerosos e crentes nacionais, no entanto, fortemente afirmam que este não é o caso. Além disso, os líderes da igreja em lugares como o Paquistão ,Bangladesh , Irã , Turquia e Malásia pediram um fim a essas traduções, mas não adiantou.
Adicionando combustível ao fogo, estas agências têm levantado milhões de dólares para esses projetos, mas os doadores não sabem que suas contribuíções estão sendo usadas ​​para traduções que removem Pai, Filho e Filho de Deus do texto.
Um membro do conselho SIL indicou que, embora “algumas objeções” ao longo destas traduções seriam “descartável”, a SIL precisa responder quando o “homem no banco da igreja” começar a questionar.
Ao assinar esta petição, você está deixando estas agências saberem suas convicções e que a integridade da própria Palavra de Deus não pode ser descartada. Em vez disso, você está pedindo um compromisso escrito do Wycliffe, da Fronteiras e da SIL para não remover Pai, Filho ou Filho de Deus a partir do texto da Escritura.

Junte-se a nós nesta oração:
Ó Deus, nosso Pai celestial,
Que o testemunho de que o Senhor nos deu a vida eterna em Seu Filho, prevaleça em nos corações e mentes de seus servos.
Que o trabalho de traduzir a Tua Palavra vá adiante para alcançar as massas não alcançadas.
Dote os que estão traduzindo mal a Tua Palavra, com a graça que leva-os ao arrependimento.
Dê a Igreja, Seu corpo a unidade do Espírito, e pelo vínculo da paz sob a liderança de Cristo.
Que todos nós possamos perseverar no serviço do evangelho sem olhar para trás ou se afastando da Verdade.
Através de Jesus Cristo, nosso Senhor, o Filho do Deus vivo.
Amen.
Convide seus amigos para a petição de eventos do Facebook .

Fonte: http://saralingel.wordpress.com/2012/02/05/perdido-na-traducao-mantenham-pai-e-filho-na-biblia/

sexta-feira, 11 de maio de 2012

CTMDT lança projeto musical com músicas para download grátis

“Tu és tudo pra mim” é o novo título 



O Centro de Treinamento Ministerial Diante do Trono (CTMDT) tem a honra de apresentar o projeto ”Tu és tudo pra mim”, com lançamento exclusivo na internet para Free Download, ainda neste mês. A gravação foi feita no auditório do CTMDT no final de 2010 e após um longo processo de pós-produção e espera as canções enfim serão conhecidas do grande público que já acompanha as gravações do CTMDT desde o primeiro projeto “Viver por ti – 2006” e “Não haverá limites – 2008”

Desta vez todo o material será disponibilizado gratuitamente na internet o que representa a visão que o CTMDT acredita ter recebido de Deus especificamente para este lançamento. Por um motivo que só a eternidade nos mostrará, estas canções serão as que chegarão mais facilmente aos lugares mais distantes do mundo por meio da internet. O objetivo é ofertar de coração a todas as igrejas e ministros de todo o Brasil, para que usem nas ministrações em suas igrejas e na própria edificação.
Os arranjos estão incríveis e demandaram meses de muito trabalho por parte de professores e alunos. Cada elemento nas canções foi avaliado incansavelmente por muitas pessoas até que chegasse bem próximo do ideal neste processo de treinamento dos alunos. A pureza das mensagens nascidas como resultado da ação do Espírito Santo na vida dos alunos foi preservada, mas o trabalho de produção proporcionou um acabamento tecnicamente apurado e moderno a essas belíssimas canções.
Cada uma das canções nasceu no contexto da vida no campus do CTMDT e todas elas retratam um pouco do que vivem os alunos. Renúncia, recomeço, reconstrução. Uma geração tão intoxicada com os valores corrompidos da pós-modernidade tem encontrado no CTMDT um lugar de reflexão sobre a fé genuína e a verdadeira espiritualidade. Diante disso é natural que surja um brado como este: “Tu és tudo pra mim!”. Um grito que surge na alma de quem se reconhece como um ser dependente de Deus, como alguém incapaz de salvar a si mesmo, de lavar suas próprias vestes, de viver por si só! Este ser contrito não se torna um fraco, ao contrário, encontrou a fonte de todo o poder, e por este poder é sustentado.
Aguarde o hotsite especial do novo projeto do CTMDT que em breve iremos lançar aqui no Lagoinha.com. Você poderá baixar todo o CD!
Conheça as faixas do CD “Tu és tudo pra mim”:
01- Rei da Glória
02- Como não agradecer?
03- Salmo 40
04- Boa Terra
05- Tu És tudo Pra mim
06- Santo Quero Ser
07- O teu Olhar ( Por que Te amo )
08- Apocalipse 5 ( Digno é o Cordeiro)
09- Compaixão que faz Milagres
10- Dedicação, Amor, Paixão
11- Proclamarei, Senhor!
A ordem das canções, bem como o nome destas pode ser alterado até o lançamento do álbum.

Clay Peterson 


Fonte: http://www.lagoinha.com/ibl-noticia/ctmdt-lanca-projeto-musical/#

Monges budistas são flagrados bebendo e jogando pôquer

A prova de que todo homem é falho, pode errar e de que a religião não significa a presença de Deus, também de que não é apenas no cristianismo, islamismo, judaísmo etc que se encontram pessoas que não vivem o que pregam! Todo homem é pecador!
 Kawauker



Seis líderes da maior ordem budista da Coreia do Sul se desligaram da instituição depois que filmagens secretas mostraram monges jogando pôquer com altas apostas, bebendo e fumando.
O escândalo ocorre poucos dias antes de os coreanos celebrarem um feriado nacional pelo nascimento de Buda, o dia mais sagrado no calendário da religião. 
O chefe da ordem Jogye --que tem por volta de 10 milhões de seguidores, ou cerca de um quinto da população-- fez um pedido público de desculpas nesta sexta-feira, prometendo "auto-arrependimento".
Redes sul-coreanas de TV transmitiram as imagens dos monges jogando pôquer --alguns deles fumando e bebendo-- depois de se reunirem em um hotel de luxo à beira de um lago no final de abril para o funeral de um monge.
"As apostas para 13 horas de jogo eram de mais de 1 bilhão de wons (US$ 875.300 )", disse Seongho, um monge sênior que usa apenas um nome, à Reuters nesta sexta-feira.
Ele disse que relatou o incidente a promotores.
Jogar fora de cassinos licenciados e pistas de corridas de cavalos é ilegal na Coreia do Sul e desaprovado pelos líderes religiosos.
"Basicamente, as regras budistas dizem para não roubar. Olhe para o que eles fizeram, eles abusaram de dinheiro de budistas para jogar", disse Seongho.
O comportamento dos monges --supostamente abstêmios-- levou à especulação da mídia coreana de uma divisão de poder dentro da ordem.
Seongho disse que obteve um pen drive com o vídeo de uma câmera escondida no hotel. Ele não informou quem era sua fonte por causa de recentes ameaças feitas contra ele. 


Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1088973-na-coreia-do-sul-monges-sao-flagrados-bebendo-e-jogando-poquer.shtml

HOJE A GENTE PODE RECOMEÇAR


Pastores feridos / Pastores que abandonaram o púlpito


Por Marcelo Brasileiro

Pastores que abandonam o púlpito enfrentam o difícil caminho da auto-aceitação e do recomeço.

Desânimo, solidão, insegurança, medo e dúvida. Uma estranha combinação de sensações passou a atormentar José Nilton Lima Fernandes, hoje com 41 anos, a certa altura da vida. Pastor evangélico, ele chegou ao púlpito depois de uma longa vivência religiosa, que se confunde com a de sua trajetória. Criado numa igreja pentecostal, Nilton exerceu a liderança da mocidade já aos 16 anos, e logo sentiria o chamado – expressão que, no jargão evangélico, designa aquele momento em que o indivíduo percebe-se vocacionado por Deus para o ministério da Palavra. Mas foi numa denominação do ramo protestante histórico, a Igreja Presbiteriana Independente (IPI), na cidade de São Paulo, que ele se estabeleceu como pastor. Graduado em Direito, Teologia e Filosofia, tinha tudo para ser um excelente ministro do Evangelho, aliando a erudição ao conhecimento das Sagradas Escrituras. Contudo, ele chegou diante de uma encruzilhada. Passou a duvidar se valeria mesmo a pena ser um pastor evangélico. Afinal, a vida não seria melhor sem o tal “chamado pastoral”?
As razões para sua inquietação eram enormes. Ordenado pastor desde 1995, foi justamente na igreja que experimentou seus piores dissabores. Conheceu a intriga, lutou contra conchavos, desgastou-se para desmantelar o que chama de “estrutura de corrupção” dentro de uma das igrejas que pastoreou. Mas, no fim de tudo isso, percebeu que a luta fora inglória. José Nilton se enfraqueceu emocionalmente e viu o casamento ir por água abaixo.  Mesmo vencendo o braço-de-ferro para sanar a administração de sua igreja, perdeu o controle da vida. A mulher não foi capaz de suportar o que o ministério pastoral fez com ele. “Eu entrei num processo de morte. Adoeci e tive que procurar ajuda médica para me restabelecer”, conta. Com o fim do casamento, perdeu também a companhia permanente da filha pequena, uma das maiores dores de sua vida.
Foi preciso parar.  No fim de 2010, José Nilton protocolou uma carta à direção de sua igreja requisitando a “disponibilidade ativa”, uma licença concedida aos pastores da denominação. Passou todo o ano de 2011 longe das funções ministeriais. No período, foi exercer outras funções, como advogado e professor de escola pública e de seminário.  “Acho possível servir a Jesus, independentemente de ser pastor ou não”, raciocina, analisando a vida em perspectiva. “Não acredito mais que um ministério pastoral só possa ser exercido dentro da igreja, que o chamado se aplica apenas dentro do templo. Quebrei essa visão clerical”. Reconstruindo-se das cicatrizes, Nilton casou-se novamente. E, este ano retornou ao púlpito, assumindo o pastoreio de uma igreja na zona leste de São Paulo. Todavia, não descarta outro freio de arrumação. “Acho que a vida útil de um líder é de três anos”, raciocina. “É o período em que ele mantém toda a força e disposição. Depois, é bom que esse processo seja renovado”. É assim que ele pretende caminhar daqui para frente: sem fazer do pastorado o centro ou a razão da sua vida.
Encontrar o equilíbrio no ministério não é tarefa fácil. Que o digam os ex-pastores ou pastores afastados do púlpito que passam a exercer outras atividades ou profissões depois de um período servindo à igreja. Uma das maiores denominações pentecostais do país, a Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ), com seus 30 mil pastores filiados – entre homens e mulheres –, registra uma deserção de cerca de 70 pastores por mês desde o ano passado. Os números estão nas circulares da própria igreja. Não é gente que abandona a fé em Cristo, naturalmente; em sua maioria, os religiosos que pedem licença ou desligamento das atividades pastorais continuam vivendo sua vida cristã, como fez José Nilton no período em que esteve afastado do púlpito. É que as pressões espirituais e as demandas familiares e pessoais dos pastores, nem sempre supridas, constituem uma carga difícil de suportar ao longo doa anos. Some-se a isso os problemas enfrentados na própria igreja, as cobranças da liderança, a necessidade de administrar a obra sob o ponto de vista financeiro e – não raro – as disputas por poder e se terá uma ideia do conjunto de fatores que podem levar mesmo aquele abençoado homem de Deus a chutar tudo para o alto.
A própria IPI, onde José Nilton militou, embora muito menor que a Quadrangular – conta com cerca de 500 igrejas no país e 690 pastores registrados –, teria hoje algo em torno de 50 ministros licenciados, número registrado em relatório de 2009. Pode parecer pouco, mas representa quase dez por cento do corpo de pastores ativos. Caso se projete esse percentual à dimensão da já gigantesca Igreja Evangélica brasileira, com seus aproximadamente 40 milhões de fiéis, dá para estimar que a defecção dos púlpitos é mesmo numerosa. De acordo com números da Fundação Getúlio Vargas, o número de pastores evangélicos no país é cinco vezes maior do que a de padres católicos, que em 2006 era de 18,6 mil segundo o levantamento Centro de Estatísticas Religiosas e Investigações Sociais. Porém, devido à informalidade da atividade pastoral no país, é certo que os números sejam bem maiores.

FERIDOS QUE FEREM
O chamado pastoral sempre foi o mais valorizado no segmento evangélico. Por essa razão, é de se estranhar quando alguém que se diz escolhido por Deus para apascentar suas ovelhas resolva abandonar esse caminho. Nos Estados Unidos, algumas pesquisas tentam explicar os principais motivos que levam os pastores a deixar de lado a tarefa que um dia abraçaram. Uma delas foi realizada pelo ministério LifeWay, que, por telefone, contatou mil pastores que exerciam liderança em suas comunidades eclesiásticas. E o resultado foi que, apesar de se sentirem privilegiados pelo cargo que ocupavam (item expresso por 98% dos entrevistados), mais da metade, ou 55%, afirmaram que se sentiam solitários em seus ministérios e concordavam com a afirmação “acho que é fácil ficar desanimado”. Curiosamente, foram os veteranos, com mais 65 anos, os menos desanimados. Já os dirigentes das megaigrejas foram os que mais reclamaram de problemas. De acordo com o presidente da área de pesquisas da Life Way, Ed Stetzer – que já pastoreou diversas igrejas –, a principal razão para o desânimo pode vir de expectativas irreais. “Líderes influenciados por uma mentalidade consumista cristã ferem todos os envolvidos”, aponta. “Precisamos muito menos de clientes e muito mais de cooperadores”, diz, em seu blog pessoal.
Outras pesquisas nos EUA vão além. O Instituto Francis Schaeffer, por exemplo, revelou que, no último ano, cerca de 1,5 mil pastores têm abandonado seus ministérios todos os meses por conta de desvios morais, esgotamento espiritual ou algum tipo de desavença na igreja. Numa pesquisa da entidade, 57% dos pastores ouvidos admitiram que deixariam suas igrejas locais, mesmo se fosse para um trabalho secular, caso tivessem oportunidade. E cerca de 70% afirmam sofrer depressão e admitem só ler a Bíblia quando preparam suas pregações. Do lado de cá do Equador, o nível de desistência também é elevado, ainda mais levando-se em conta as grandes expectativas apresentadas no início da caminhada pastoral pelos calouros dos seminários. “No começo do curso, percebemos que uma boa parte dos alunos possui um positivo encantamento pelo ministério. Mais adiante, já demonstram preocupação com alguns dilemas”, observa o diretor da Faculdade Teológica Batista de São Paulo, o pastor batista Lourenço Stélio Rega. Ele estima que 40% dos alunos que iniciam a faculdade de teologia desistem no meio do caminho. Os que chegam à ordenação, contudo, percebem que a luta será uma constante ao longo da vida ministerial – como, aliás, a própria Bíblia antecipa.
E, se é bom que o ministro seja alguém equilibrado, que viva no Espírito e não na carne, que governa bem a própria casa, seja marido de uma só mulher (ou vice-versa, já que, nos tempos do apóstolo Paulo não se praticava a ordenação feminina) e tantos outros requisitos, forçoso é reconhecer que muita gente fica pelo caminho pelos próprios erros. “O ministério é algo muito sério” lembra Gedimar de Araújo, pastor da Igreja Evangélica Ágape em Santo Antonio (ES) e líder nacional do Ministério de Apoio aos Pastores e Igrejas, o Mapi. “Se um médico, um advogado ou um contador erram, esse erro tem apenas implicação terrena. Mas, quando um ministro do Evangelho erra, isso pode ter implicações eternas.”
Desde que foi criado, há 20 anos, em Belo Horizonte (MG), como um braço do ministério Servindo Pastores e Líderes (Sepal), o Mapi já atendeu milhares de pastores pelo país. Dessa experiência, Gedimar traça quatro principais razões que podem ser cruciais para a desmotivação e o abandono do ministério. “Ativismo exagerado, que não deixa tempo para a família ou o descanso; vida moral vacilante, que abre espaço para a tentação na área sexual; feridas emocionais e conflitos não resolvidos; e desgaste com a liderança, enfrentando líderes autoritários e que não cooperam”, enumera. Para ele, é preciso que tanto os membros das igrejas quanto as lideranças denominacionais tenham um cuidado especial com os pastores. “Muitos sofrem feridas, como também, muitas vezes, chegam para o ministério já machucados. E, infelizmente, pastor ferido acaba ferindo”.
Quanto à responsabilidade do próprio pastor com o zelo ministerial, Gedimar é taxativo: “É melhor declinar do ministério do que fazê-lo de qualquer jeito ou por simples necessidade”. A rede de apoio oferecida pelo Mapi supre uma lacuna fundamental até mesmo entre os pastores – a do pastoreio. “É preciso criar em torno do ministro algumas estruturas protetoras. É muito bom que o líder conte com um grupo de outros pastores onde possa se abrir e compartilhar suas lutas; um mentor que possa ajudá-lo a crescer e acompanhamento para seu casamento e família e, por fim, ter companheiros com quem possa desenvolver amizades e relacionamentos saudáveis e sólidos”, enumera.



Porta de saída

Pesquisa realizada nos Estados Unidos traçou um panorama dos problemas da atividade pastoral...

70% dos pastores admitem sofrer de depressão e estresse
80% deles sentem-se despreparados para o ministério
70% afirmam só ler a Bíblia quando precisam preparar seus sermões
40% já tiveram casos extraconjugais
30% reconhecem ter reduzido as próprias contribuições às igrejas após a crise financeira

... e avaliou as consequências disso:

1,5 mil pastores deixam o púlpito todos os meses
5 mil religiosos buscavam emprego secular no ano de 2009, mais do que o dobro do que ocorria em 2005
2 a 3 anos de ministério é o tempo médio em que os pastores deixam suas igrejas, sendo em direção a outras denominações ou não

Fontes: Barna Group, Christian Post, The Wall Street Journal, Instituto Francis A. Schaeffer e Instituto Jetro


Rebanho às avessas

A maioria dos pastores que se afastam de suas atividades ministeriais não abandona a fé em Cristo. Cada um deles, a seu modo, mantém sua vida espiritual e o relacionamento pessoal com Deus. Mas há quem saia do púlpito pela porta dos fundos, renegando as crenças defendidas com ardor durante tantos anos de atividade sacerdotal. Para estes – e, é bom que se diga, trata-se de uma opção nada recomendável –, existe a Freedom from Religion Foundation (“Fundação para o fim da religião”), entidade criada por ninguém menos que o mais famoso apologista do ateísmo da atualidade, o escritor britânico Richard Dawkins, autor do best-seller Deus, um delírio. Ele e um grupo de céticos lançaram o Projeto Clero, iniciativa que visa a apoiar ex-clérigos – pastores, padres, rabinos – no reinício da vida longe das funções religiosas. “Sacerdotes que perdem sua fé sofrem uma penalização dupla. Eles perdem seu emprego e, ao mesmo tempo, sua família e a vida que sempre tiveram”, argumenta Dawkins, no site do projeto. Não se tem notícia confiável de quantos ex-líderes aderiram ao Projeto Clero, mas parece óbvio que a ideia do refúgio ateu não é apenas abraçar sacerdotes cansados da vida religiosa, mas também engrossar o rebanho crescente daqueles que repudiam a possibilidade da existência de Deus.


Mudança difícil

Não foi uma escolha fácil. Quando o ex-pastor batista Osmar Guerra decidiu que seu lugar não era mais o púlpito, logo foi fustigado por olhares de decepção das pessoas que estavam ao seu redor e acreditavam em seu trabalho espiritual. Afinal, desde menino ele era o “pastorzinho” de sua igreja em Piracicaba, no interior paulista. Desinibido e articulado, o garoto, bem ensinado pelos pais na fé cristã, apresentava uma natural vocação para o pastorado. Por isso, foi natural sua decisão de matricular-se Faculdade Teológica Batista de São Paulo e, após os anos de estudo, assumir a função de pastor de adolescentes da Igreja Batista da Água Branca (IBAB), na capital paulista.
Começava ali uma promissora carreira ministerial. Osmar dividia seu trabalho entre as funções na igreja e as aulas de educação cristã, lecionadas no tradicional Colégio Batista. Tempos depois, o pastor transferiu-se para outra grande e prestigiada congregação, a Igreja Batista do Morumbi. Mas algo estava fora de sintonia, e Osmar sabia disso. Toda sua desenvoltura na oratória, sua capacidade de mobilização e seu espírito de liderança poderiam não ser, necessariamente, características de uma vocação pastoral. E, como dizem os jovens que ele tanto pastoreou, pintou uma dúvida: seu lugar era mesmo diante do rebanho?  “Eu era um excelente animador. Mas me faltava vocação, e fui percebendo isso cada vez mais”.
O novo caminho, ele sabia, não seria compreendido com facilidade pela família, pelos amigos e pelas ovelhas. Mas ele decidiu voltar a estudar, e escolheu a área de rádio e TV. E, mesmo ali, não escapou do apelido de “pastor”, aplicado pela turma. Quando conseguiu um estágio na TV Record, percebeu que ficava totalmente à vontade entre os cenários, as produções e os auditórios. Com seu talento natural, Osmar deslanchou, e o artista acabou suplantando o pastor. Depois de pedir demissão da igreja, em 2005, ele galgou posições na emissora e hoje é o produtor de um dos programas de maior sucesso da casa, O melhor do Brasil, apresentado pelo Rodrigo Faro.
“Durante muito tempo, fiquei em crise”, reconhece hoje, aos 31 anos. “Tive medo de tomar a decisão de deixar de ser pastor. Mas, hoje, sinto-me mais confiante e honesto comigo mesmo e perante os outros”, garante. Longe do púlpito, mas não de Jesus, Osmar Guerra continua participativo na sua igreja, a IBAB, onde toca e canta no louvor. De sua experiência, ele se acha no direito de aconselhar os mais jovens. “Defendo que, antes do seminário, as pessoas busquem formação em outras áreas, ainda mais quando são novas”, diz. Isso, segundo ele, pode abrir novas possibilidades se o indivíduo, por um motivo qualquer, sentir-se desconfortável no púlpito. Contudo, ele não descarta o valor de um chamado genuíno: “Se, mesmo assim, a vontade de se tornar um pastor continuar, isso é sinal de que o caminho pode ser esse mesmo.”


Fonte: http://www.cristianismohoje.com.br/materia.php?k=854

Festival Promessas 2012 será gravado em quatro cidades



A Rede Globo vai dar continuidade ao Festival Promessas em 2012 . A ideia para este ano é gravar o programa que será exibido na TV em quatro cidades brasileiras: Recife, Brasília, Belo Horizonte e São Paulo.

Entre os artistas confirmados podemos citar Thalles Roberto, Ao Cubo, Oficina G3 e André Valadão que são atrações do Canta Recife.

Ainda sem divulgar as datas dos outros três shows a Globo já informou que o principal evento acontecerá na cidade de São Paulo com Cassiane e Diante do Trono já confirmados na lista de atrações especiais.

Assim como aconteceu no ano passado, o Festival Promessas 2012, vai reunir grandes nomes da música gospel e transformar essas apresentação em um programa especial de final de ano.

Em 2011 o evento reuniu milhares de pessoas no Rio de Janeiro e na semana anterior ao feriado de Natal juntou milhões de telespectadores que assistiram emocionados aos shows de grandes cantores evangélicos como Damares, Regis Danese, Fernanda Brum e outros.

Leonardo Ganem, diretor do evento, aposta no sucesso não só dos shows como também no sucesso do programa. Ao longo do ano as datas e locais dos outros três eventos serão confirmadas.

Fonte: http://musica.gospelprime.com.br/festival-promessas-2012-sera-gravado-em-quatro-cidades/#ixzz1uZOhj2no

terça-feira, 1 de maio de 2012

VITÓRIA DE SILAS MALAFAIA SOBRE AÇÃO QUE O CONDENAVA POR INCENTIVAR A HOMOFOBIA

         LIBERDADE DE EXPRESSÃO            

Juiz extingue ação contra pastor Malafaia e deixa claro: ele não foi homofóbico, e a Constituição brasileira não comporta a censura sob nenhum pretexto

O juiz federal Victorio Giuzio Neto, da 24ª Vara Cível de São Paulo, extinguiu ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal contra o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus, contra a TV Bandeirantes e também contra a União. Vocês se lembram do caso: no programa “Vitória em Cristo”, Malafaia criticou duramente a parada gay por ter levado à avenida modelos caracterizados como santos católicos em situações homoeróticas. 
Ao defender que a Igreja Católica recorresse à Justiça contra o deboche, Malafaia afirmou o seguinte:

“É para a Igreja Católica entrar de pau em cima desses caras, sabe? Baixar o porrete em cima pra esses caras aprender. É uma vergonha!”

Acionado por uma ONG que defende os direitos dos gays, o Ministério Público Federal recorreu à Justiça, acusando o pastor de estar incitando a violência física contra os homossexuais. Demonstrei por que se tratava de um despropósito. E o que queria o MPF? Na prática, como escrevi e também entendeu o juiz Victorio Giuzio Neto, a volta da censura. Pedia que o pastor e a emissora fizessem uma retratação e que a União passasse a fiscalizar o programa.
A decisão é primorosa. Trata-se de uma aula em defesa da liberdade de expressão. Fico especialmente satisfeito porque vi no texto muitos dos argumentos por mim desfiados neste blog — embora tenha sido esculhambado por muita gente: “Você não entende nada de direito”. Digamos que fosse verdade. De uma coisa eu entendo: de liberdade. O juiz lembra que o Inciso IX do Artigo 5º da Constituição e o Parágrafo 2º do Artigo 220 impedem qualquer forma de censura, sem exceção. De maneira exemplar, escreve:
Permite a Constituição à lei federal, única e exclusivamente: “… estabelecer os meios legais que garantam à pessoa e à família a possibilidade de se defenderem de programas ou programações de rádio e televisão que contrariem o disposto no artigo 221, bem como da propaganda de produtos, práticas e serviços que possam ser nocivos à saúde e ao meio ambiente”.
Estabelecer meios legais não implica utilização de remédios judiciais para obstar a veiculação de programas que, no entendimento pessoal, individual de alguém, ou mesmo de um grupo de pessoas, desrespeitem os “valores éticos e sociais da pessoa e da família” até porque seria dar a este critério pessoal caráter potestativo de obstar o exercício de idêntica liberdade constitucional assegurada a outrem.



Mais adiante, faz uma síntese brilhante:
Proscrever a censura e ao mesmo tempo permitir que qualquer pessoa pudesse recorrer ao judiciário para, em última análise, obtê-la, seria insensato e paradoxal.
Excelente!
 

Afirma ainda o magistrado:
Através da pretensão dos autos, na medida em que requer a proibição de comentários contra homossexuais em veiculação de programa, sem dúvida que se busca dar um primeiro passo a um retorno à censura, de triste memória, existente até a promulgação da Constituição de 1988, sob sofismático entendimento de ter sido relegado ao Judiciário o papel antes atribuído à Polícia Federal, de riscar palavras ou de impedir comentários e programas televisivos sobre determinado assunto.”
O juiz faz, então, uma séria de considerações sobre a qualidade dos programas de televisão, descartando, inclusive, que tenham influência definidora no comportamento dos cidadãos. Lembra, a meu ver com propriedade, que as pessoas não perdem (se o tiverem, é óbvio) o senso de moral porque veem isso ou aquilo na TV; continuam sabendo distinguir o bem do mal. Na ação, o MPF afirmava que os telespectadores de Malafaia poderiam se sentir encorajados a sair por aí agredindo gays. Lembrou também o magistrado que sua majestade o telespectador tem nas mãos o poder de mudar de canal: não é obrigado a ver na TV aquilo que repudia.
Giuzio Neto  analisou as palavras a que recorreu o pastor e que levaram o MPF a acionar a Justiça:
As expressões proferidas não são reveladoras de preconceito se a considerarmos como manifestação de condenação ou rejeição a um grupo de indivíduos sem levar em consideração a individualidade de seus componentes, pois não se dirigiu a uma condenação generalizada através de um rótulo, ao homossexualismo, mas, ao contrário, a determinado comportamento ocorrido na Parada Gay (….) no emprego da imagem de santos da Igreja Católica em posições homoafetivas.
Diante disto, não pode ser considerado como homofóbico na extensão que se lhe pretende atribuir esta ação, no campo dos discursos de ódio e de incentivo à violência, pois possível extrair do contexto uma condenação dirigida mais à organização do evento - pelo maltrato do emprego de imagens de santos da igreja católica - do que aos homossexuais.
De fato não se pode valorar as expressões dissociadas de seu contexto.
E, no contexto apresentado, pode ser observado que as expressões “entrar de pau” e “baixar o porrete” se referem claramente à necessidade de providências acerca da Parada Gay, por entender o pastor apresentador do programa, constituir uma ofensa à Igreja Católica reclamando providências daquela.
(…)
É cediço que, se a população em geral utiliza tais expressões, principalmente na esfera trabalhista, para se referir ao próprio ajuizamento de reclamação trabalhista (…) “vão meter a empresa no pau”. Outros empregam a expressão “cair de pau” como mera condenação social; “entrar de pau” ou “meter o pau”, por outro lado, estaria relacionado a falar mal de alguém ou mesmo a contrariar argumentos ou posicionamentos filosóficos.
Enfim, as expressões empregadas pelo pastor réu não se destinaram a incentivar comportamentos como pode indicar a literalidade das palavras no sentido de violência ou de ódio implicando na infração penal, como pretende a interpretação do autor desta ação.
Bem, meus caros, acho que vocês já haviam lido algo semelhante aqui, não?, escrito por este “não-especialista em direito”, como sempre fazem questão de lembrar os petralhas. Caminhando para a conclusão de sua decisão,  observa:
Por tudo isto e diante da clareza das normas acima transcritas, impossível não ver na pretensão de proibição do pastor corréu de proferir comentários acerca de determinado assunto em programa de televisão, e da emissora de televisão deixar de transmitir, uma clara intenção de ressuscitar a censura através deste Juízo.”
Mas e quem não se conforma com fim da censura na TV? O juiz dá um conselho sábio, com certo humor e uma pitada de ironia:
Para os que não aceitam seu sepultamento - e de todas as normas infraconstitucionais que a previram - restam alternativas democráticas relativamente simples para a programação da televisão: a um toque de botão, mudar de canal, ou desliga-la. A queda do IBOPE tem poderosos efeitos devastadores e mais eficientes para a extinção de programas que nenhuma decisão judicial terá.
Caminhando para o encerramento
Sábias palavras a do juiz federal Victorio Giuzio Neto! Tenho me batido aqui, como vocês sabem, contra certa tendência em curso de jogar no lixo alguns valores fundamentais da Constituição em nome de alguns postulados politicamente corretos que nada mais são do que os “preconceitos do bem” de grupos de pressão influentes. Os gays têm todo o direito de lutar por suas causas. Mas precisam aprender que não podem impor uma agenda à sociedade que limite a liberdade de expressão, por exemplo, ou a liberdade religiosa.
No caso em questão, a ação era, em essência, absurda. É claro que o contexto deixava evidente que o pastor recorria a uma linguagem metafórica — de uso corrente, diga-se. Se alguém foi vítima de preconceito nessa história, esse alguém foi Malafaia. Não fosse um líder evangélico — e, pois, na cabeça de alguns, necessariamente homofóbico —, não teria sido importunado por uma ação judicial. Há um verdadeiro bullying organizado contra os cristãos, pouco importa a denominação religiosa a que pertençam. Infelizmente, a “religião” que mais cresce no mundo hoje é a cristofobia.
Eu, que tenho criticado com certa frequência a Justiça, a aplaudo desta vez.

Por Reinaldo Azevedo em http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/vitoria-da-liberdade-de-expressao