Antes conhecida como Soninha Catatau, ela agora será chamada de Dolores
Neiva e será a mãe do homossexual Roni, vivido por Daniel Rocha. Paula
Burlamaqui participou de cultos em algumas igrejas como “laboratório”,
termo usado por atores para descrever o contato com o contexto do
personagem. “Eu fui a alguns cultos evangélicos em igrejas e também
assisti pela internet”, conta a atriz, explicando como estudou para
compor seu personagem. Nas primeira imagens da atriz caracterizada para a
novela, ela aparece segurando uma Bíblia.
A Rede Globo exibiu na sexta-feira (01/06) um episódio da novela
“Avenida Brasil” que provocou a indignação dos evangélicos. A atriz
Paula Burlamaqui, que faz o papel de uma ex-atriz pornô que se torna evangélica,
Dolores, tirou a roupa em frente ao seu ex-marido, Diógenes, para
provar que mudou, e acaba sendo atacada por ele. Com a frase “tá
amarrado” a personagem mantém relações com o ex.
As opiniões nas redes sociais foram diversas, mas a grande maioria
concorda que ouve um desrespeito por parte da emissora. Para a psicóloga
Marisa Lobo
o objetivo da novela é “ridicularizar os cristãos” e “desconstruir a
ideia de Deus, a imagem do cristão, principalmente o evangélico, por
medo do nosso crescimento, político social (sic)”.
“A mídia tem poder de alienação, sugestão psicológica, ela induz ao
erro, implanta ideias falsas na sociedade, invertem valores. Temos que
protestar, sem medo de desagradar à mídia, pois daqui a pouco nós
teremos vergonha de dizer que somos evangélicos. Grande maioria dos que
comandam as mídias, se acham deuses, e como tal, odeiam nosso Deus.
Querem destruir seus seguidores (sic)”, comentou a psicóloga em sua
página no Twitter.
Para o escritor Ciro Zibordi, autor de diversos livros apologéticos, é
um “Festival de Desrespeito aos evangélicos na tela da Rede Globo.
Somente os incautos aplaudem o Festival Promessas”, comentou o pastor.
“Realmente foi muito ofensivo o deboche aos evangélicos hoje pela
Globo. Pode ter certeza que brincar com DEUS terá o seu preço… De que
adianta fazer festivalzinho, dar espaço eventual, se no conjunto da
opera é essa constante depreciação dos evangélicos (sic)”, comentou o
deputado Eduardo Cunha.
Para Eduardo Cunha os evangélicos deveriam deixar de assistir as transmissões da emissora.
Quando a personagem foi divulgada, Paula Burlamaqui comentou que sua
participação seria polêmica, ela vai tentar esconder seu passado. “Eu
vou chegar à cidade escondendo meu passado. Adoro personagens
polêmicos”, disse ela.
Para o autor, o sucesso da novela se deve, principalmente, ao
trabalho das três atrizes. “Adriana Esteves, Débora Falabella e Ísis
Valverde abriram mão de qualquer pudor para dar vida a essas personagens
tão dúbias em relação à ética. Por isso deu tão certo”, explicou ele em
entrevista a revista Época.
Fontes : Gospel Prime e Midia Gospel Divulgação : Tudo em Rede
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